Bruxelas, 26 de setembro de 2009
Afirmações do novo Presidente Treki da Assembleia das Nações Unidas sobre direitos LGBTI
Descriminalização da Homossexualidade não é “um direito democrático”
ILGA está profundamente preocupada e ultrajada pela recusa do novo Presidente da Assembleia da ONU, Ali Abdussalam Treki, em considerar a proteção da vida e segurança de lésbicas, homens gays, transexuais, intersexuais e bissexuais ao redor do mundo uma questão de direitos humanos.
Em entrevista anterior à sua primeira fala à Assembleia da ONU no novo cargo, o Sr. Treki declarou-se “totalmente contrário” em referência à Declaração em favor da descriminalização da homossexualidade assinada por 66 países e lida pelo representante argentino dezembro último na Assembleia Geral em Nova Iorque.
Ademais, o Sr. Treki disse que o problema referido na Declaração, a descriminalização, era “inaceitável para a maioria do mundo” e que “há alguns países que permitem isso (sic), achando ser um direito democrático”.
Considerando que a Declaração conclamava à descriminalização universal da homossexualidade, pode-se apenas concluir que o novo Presidente da Assembleia da ONU seja... favorável à criminalização de indivíduos LGBTI. A preocupação gerada e sérias implicações desta atitude vindas do novo líder de uma instituição que supõe-se resguarde os direitos humanos – todos os direitos humanos – como valores mais sagrados, não poderia ser pior.
Apelamos aos representantes dos Estados signatários da Declaração contra a criminalização da homossexualidade, mas que também elegeram o Sr. Treki para sua nova posição, que demandem uma explicação do novo Presidente da Assembleia da ONU por suas palavras e que reajam coerentemente.
Gloria Careaga & Renato Sabbadini
Co-Secretários Gerais, ILGA
Afirmações do novo Presidente Treki da Assembleia das Nações Unidas sobre direitos LGBTI
Descriminalização da Homossexualidade não é “um direito democrático”
ILGA está profundamente preocupada e ultrajada pela recusa do novo Presidente da Assembleia da ONU, Ali Abdussalam Treki, em considerar a proteção da vida e segurança de lésbicas, homens gays, transexuais, intersexuais e bissexuais ao redor do mundo uma questão de direitos humanos.
Em entrevista anterior à sua primeira fala à Assembleia da ONU no novo cargo, o Sr. Treki declarou-se “totalmente contrário” em referência à Declaração em favor da descriminalização da homossexualidade assinada por 66 países e lida pelo representante argentino dezembro último na Assembleia Geral em Nova Iorque.
Ademais, o Sr. Treki disse que o problema referido na Declaração, a descriminalização, era “inaceitável para a maioria do mundo” e que “há alguns países que permitem isso (sic), achando ser um direito democrático”.
Considerando que a Declaração conclamava à descriminalização universal da homossexualidade, pode-se apenas concluir que o novo Presidente da Assembleia da ONU seja... favorável à criminalização de indivíduos LGBTI. A preocupação gerada e sérias implicações desta atitude vindas do novo líder de uma instituição que supõe-se resguarde os direitos humanos – todos os direitos humanos – como valores mais sagrados, não poderia ser pior.
Apelamos aos representantes dos Estados signatários da Declaração contra a criminalização da homossexualidade, mas que também elegeram o Sr. Treki para sua nova posição, que demandem uma explicação do novo Presidente da Assembleia da ONU por suas palavras e que reajam coerentemente.
Gloria Careaga & Renato Sabbadini
Co-Secretários Gerais, ILGA
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