Autoridades municipais, representantes de instituições públicas e de ONGs participaram ontem da abertura do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e a Homofobia, na Ladeira de São Bento que funcionará durante 24 horas em todos os dias da folia. Em sua quinta edição, manterá observadores sociais realizando o mapeamento de ações discriminatórias e a distribuição de informativos. O serviço contará com mais quatro postos: Campo Grande, Av. Adhemar de Barros Isba, Barra e Ondina.
Criado em 2006 com o objetivo de verificar a real participação dos negros durante o Carnaval de Salvador, o observatório incluiu em 2007 o combate à violência contra a mulher e este ano o combate e prevenção à homofobia. O secretário municipal da Reparação (Semur), Ailton Ferreira (foto), responsável pelo observatório, explica que os problemas de discriminação não serão resolvidos nos cinco dias de folia e lembra que esta reproduz a violência do cotidiano.
Ele acrescentou que a inclusão do combate à homofobia atende às reivindicações do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e que o principal motivo das ampliações é coletar subsídios referentes a esses temas para a elaboração de políticas públicas e diminuição das desigualdades.
Entre os parceiros deste ano estão as polícias Civil e Militar, Procuradoria Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e do Estado, OAB/BA, Núcleo de Policiais Afrodescendentes (Nafro), Defensoria Pública, Sindicato dos Servidores Municipais, Delegacia da Mulher, Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade e Fórum Baiano LGBT, entre outros.
Os dados e pesquisas comprovam a discriminação e sugerem formas de combate.
Fonte: A Tarde
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