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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Gooooooooooooool da Argentina!

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Deputados da Argentina aprovam mudança no código civil que permite a união civil entre homossexuais
por Redação MundoMais


Festa da militância no mezanino da Câmara dos Deputados

ARGENTINA – Com 125 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quarta-feira, 05, mudanças no Código Civil, que permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Com as alterações, os termos “marido e mulher” foram substituídos por “contraentes”, não especificando o sexo dos envolvidos. Dos deputados presentes, 109 foram contrários às mudanças e seis deles se abstiveram. O projeto precisa de aprovação do Senado para entrar em vigor.

"Marcamos um precedente para o resto da América Latina. Agora nos resta convencer os senadores", disse entusiasmado com o resultado María Rachid, presidente da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (FALGBT). A militância LGBT estava no mezanino da Câmara e aplaudiram, choraram, jogaram papel, e foram aplaudidos por alguns deputados no plenário.

Sem panelaço – As lideranças dos partidos permitiram que os deputados votassem livremente, sem a intervenção das bancadas partidárias. O resultado deixou os conservadores e as lideranças religiosas de cabelo em pé. Ontem, 04, a Conferência Episcopal divulgou uma nota dizendo que "a união de pessoas do mesmo sexo precisa dos elementos biológico e antropológico próprios do casamento e da família".

"Estamos igualando direitos de maneira mais genuína. A união civil não é a mesma coisa que o casamento. Ela representa continuar estigmatizando, continuar dizendo (aos homossexuais) que eles são diferentes, que podem fazer até aqui, enquanto o resto, as outras coisas, são reservadas a nós", disse o deputado Agustín Rossi, líder do bloco governista na Câmara. 

Desde o ano passado, cinco casais homossexuais tiveram autorização da justiça para contraírem a união civil, mas foram anulados, e estão à espera de julgamento final na última instância da Justiça argentina. Caso o Senado aprove a lei, os cinco casais – assim como outros enamorados homossexuais argentinos, não precisarão mais recorrer à Justiça.

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