A primeira revista gay em árabe, Mithly, lançada em abril deste ano no Marrocos, vem causando polêmica nos jornais locais, silêncio do governo do país de maioria mulçumana e repercussão na mídia internacional, segundo a Folha.com.
Tudo porque o site da revista já atingiu mais de 1 mihão de visitantes únicos, segundo Samir Bergachi, redator-chefe da Mithly. Merece destaque também o fato de que os 200 exemplares impressos em Madri, na Espanha, e distribuídos em Rabat, capital marroquina, gratuitamente e na clandestinidade, viraram notícia na Europa e nos Estados Unidos.
No país, "atos licenciosos ou contra a natureza cometidos com indivíduos do mesmo sexo" podem ser punidos com prisão de seis meses a três anos, além de eventuais multas.
Ainda segundo a Folha.com, o nome da revista carrega uma "nova carga semântica", pois no país não há palavras equivalentes a homossexual que não sejam pejorativas, como "zamel" (efeminado) ou "chaddh" (perverso). Mithly é, em tradução literal, "igual a mim".
Os fundadores da publicação são todos marroquinos expatriados que, vivendo agora em Madri, Paris, Roma e Montréal, pretendiam interferir na vida do país que deixaram para trás. A sede da organização em Rabat tem três mil inscritos, mas a identidade dos associados permanece oculta. "O governo não responde nossas cartas", diz Bergachi, estudante de jornalismo da Universidade Complutense de Madri. "O que temos é o silêncio". diz.
Tudo porque o site da revista já atingiu mais de 1 mihão de visitantes únicos, segundo Samir Bergachi, redator-chefe da Mithly. Merece destaque também o fato de que os 200 exemplares impressos em Madri, na Espanha, e distribuídos em Rabat, capital marroquina, gratuitamente e na clandestinidade, viraram notícia na Europa e nos Estados Unidos.
No país, "atos licenciosos ou contra a natureza cometidos com indivíduos do mesmo sexo" podem ser punidos com prisão de seis meses a três anos, além de eventuais multas.
Ainda segundo a Folha.com, o nome da revista carrega uma "nova carga semântica", pois no país não há palavras equivalentes a homossexual que não sejam pejorativas, como "zamel" (efeminado) ou "chaddh" (perverso). Mithly é, em tradução literal, "igual a mim".
Os fundadores da publicação são todos marroquinos expatriados que, vivendo agora em Madri, Paris, Roma e Montréal, pretendiam interferir na vida do país que deixaram para trás. A sede da organização em Rabat tem três mil inscritos, mas a identidade dos associados permanece oculta. "O governo não responde nossas cartas", diz Bergachi, estudante de jornalismo da Universidade Complutense de Madri. "O que temos é o silêncio". diz.
Fonte: Portal IMPRENSA
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