Na Bélgica, as forças de ordem acabam de lançar uma vasta pesquisa interna afim de identificar eventuais problemas e de promover a diversidade. Um belo exemplo...
Ser policial e viver abertamente sua homossexualidade, é possível? Na França, após o caso dos policiais canonenses ou da embaixada no Brasil, os fatos conhecidos parecem demonstrar que isso não é tão simples. O trabalho de policial concentra além tantos clichês quanto a homossexualidade em si. O guarda seria forçosamente macho, homofóbico, misógino… Mas quem é ele na realidade?
Na Bélgica, a polícia decidiu levar a pesquisa. Os 50.000 agentes da polícia local e da polícia federal do país vem em efeito de receber um questionário. Anonimamente, eles são convidados a responder a questões como «Você considera como sair do armário no trabalho?». Mas a pesquisa se dirige a todos: «Você já foi confrontado(a), no trabalho, a reações negativas ligadas, segundo você, às preferências sexuais de um colega? É um problema para você trabalhar com gays? Você pensa que os problemas ligados à sexualidade de seus colegas podem ser discutidos com sua hierarquia?».
Promover a diversidade
Graças a esse questionário, a polícia espera objetivar a situação dos homossexuais, lesbianas e bissexuais que nela trabalham, e identificar eventuais problemas de homofobia. No final das contas, a pesquisa permitirá promover no seio das forças de ordem belga uma cultura fundada sobre o respeito das diferenças, tanto no interno quanto benéfica aos cidadãos.
Esse trabalho é realizado graças ao serviço Igualdade e Diversidade da polícia belga, iniciado em 2002 e recompensado por um selo do ministério federal do Emprego. O serviço se interessa a todas as discriminações e tem notadamente por objetivo a sensibilização da hierarquia ou ainda a colocação de módulos de formação no quadro do exame de entrada.
Foto: DR
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