COMUNICAÇÃO/FÓRUM BAIANO LGBT
Da Redação
Em reunião da sede do GRITTE, na semana passada, o movimento LGBT de Mata de São João teve conhecimento do laudo do Instituto Médico Legal (IML) que revelou a causa mortis da transformista Killa Rios. Até então, acreditava-se que houve morte natural, mas o laudo revelou a presença de uma substância altamente tóxica no corpo da vítima, presente no veneno de rato conhecido como chumbinho. Com a comprovação do assassinato da transformista, que era bastante popular na cidade, abre-se a possibilidade de mais um crime de homofobia na Bahia, a ser atestado pelas investigações.
O movimento LGBT de Mata de São João, organizado na Associação LGBT de Mata de São João – GRITTE, estuda ações para exigir a investigação do assassinato e a punição dos culpados. “A vida de um LGBT parece ter menos valor. Killa era uma pessoa muito querida, e não posso imaginar que motivação alguém teria para matá-la”, afirma o presidente do GRITTE, Bira Lopes. Ele acredita que não é possível ainda confirmar a homofobia como causa do assassinato, mas é uma possibilidade sempre presente. Killa Rios não tinha inimigos declarados, ou esteve envolvida com pessoas perigosas. “É provável que o crime tenha acontecido por uma motivação fútil, ou por um ódio irracional. Nos dois casos, a homofobia está presente, mesmo que de forma subjetiva”, conclui.
Dias 3 e 5 de setembro, os eventos da Parada LGBT de Mata do São vão homenagear Killa Rios. No dia 3 de setembro, o GRITTE promove o Seminário “AIDS e Protagonismo Juvenil”, das 8 às 18 horas, na Câmara Municipal. No dia 5, a quinta edição da Parada também vai trazer uma homenagem à transformista assassinada, que seria rainha esse ano.
Com informações do GRITTE.
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