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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Movimento LGBT vai agitar a Bahia em apoio a Wagner, Dilma, Lídice e Pinheiro

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Daniella Sinotti
Foto: Paula Froes
 
Engajamento total em apoio às candidaturas de Wagner, Dilma, Lídice e Pinheiro para as próximas eleições. Esta é a palavra de ordem do setorial de Lésbicas, Gays, Travestis e Transgêneros (LGBT), que participará na Bahia de mais de 20 Paradas LGBT entre agosto e outubro, que fazem parte do calendário do movimento LGBT no estado. A ordem é aproveitar as mobilizações de rua para fortalecer ainda mais as campanhas dos candidatos progressistas historicamente comprometidos com as causas desse público. Confira os detalhes na entrevista do coordenador geral do setorial LGBT (PT/BA), Wesley Francisco (foto).

DS - Qual a expectativa para as Paradas LGBT deste ano na Bahia?
WF - As paradas aglomeram muita gente em prol do reconhecimento da causa LGBT. Vamos aproveitar esse momento para mostrar que os nossos candidatos são realmente mais preparados para tratar dessas políticas nos próximos quatro anos. As paradas servirão ainda para mostrar à população os avanços que conquistamos para o segmento LGBT nos últimos anos, principalmente com o governo Wagner, bem como em nível nacional, com o governo Lula. Serão mais de 20 paradas, em cidades como Eunápolis, Santo Amaro, Ilhéus, Porto Seguro, Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Camaçari, Lauro de Freitas, Alagoinhas, entre tantas outras.

DS - Quais foram as conquistas mais importantes nos últimos anos do setor LGBT?
WF  -Houve uma mudança no perfil e no trato dos governos com o assunto. Tanto em nível nacional, com Lula, como estadual, com Wagner, foi implantada uma série de ações respaldadas por um modelo diferenciado de gestão, no qual o debate sobre as questões LGBT passou a permear a realidade dos governos, sem ficar restrito apenas a questões de combate às doenças sexualmente transmissíveis e outros apoios pequenos. O atual governo da Bahia trouxe um diferencial no reconhecimento da necessidade das políticas para atender a uma população em situação de ampla vulnerabilidade social.  Estamos hoje num outro patamar e não podemos perder as conquistas que tivemos.

DS - Quais são as principais reivindicações nesse segmento?
WF - São questões fundamentais para garantir a dignidade da pessoa humana no que tange ao respeito da diversidade sexual. Isso envolve a formação específica de professores, bem como questões de segurança, saúde, cultura, turismo, entre outras. São questões que antes eram relegadas ao total esquecimento e que hoje representam um avanço real. Nesse sentido, não podemos ter retrocessos. São ações que precisam ser pensadas como de Estado e não apenas de governos. Para acompanhar essas questões, contamos com o Comitê Estadual LGBT, instituído neste ano e que atuará nos próximos dois anos.

DS - Como se dá a atuação do Conselho Comitê LGBT?
WF - Acompanhamos a implantação de um plano de combate à homofobia, com ações relacionadas a questões fundamentais, como a atuação do governo nas questões LGBT nas áreas de ação social, comunicação, saúde, turismo e muito mais. Nosso foco é o de ampliar isso, envolvendo outras secretarias de governo. Esse comitê estadual é composto por oito secretarias de estado e mais oito representantes da sociedade civil, eleitos de forma democrática. Vamos trabalhar em cima das propostas aprovadas na 1ª Conferência LGBT da Bahia, ocorrida em 2008 e construir o plano Bahia sem Homofobia, nos moldes do plano nacional que já existe.

Fonte: LGBT com Wagner

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