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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Beijaço organizado pela militância virtual em São Paulo tem grande adesão

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Organizado por ativistas LGBT e sociedade civil, aconteceu ontem, domingo (19), o "Beijaço pela igualdade dos direitos civis", que teve recorte especial para a união civil entre pessoas do mesmo sexo e aprovação do PLC 122, que criminaliza a homofobia em todo o país.

O ato estava marcado para acontecer às 16h. Na hora divulgada, cerca de 20 pessoas esperavam no ponto de encontro, em frente ao banco Safra, na avenida Paulista, esquina com a rua Augusta. Os termômetros marcavam apenas 16 graus, mas o candidato a deputado federal, Fernando Alcântara (PSB), e seu parceiro, Laci Figueiredo, já marcavam presença em torno de um animado grupo.

Em época de eleições, inevitável que a conversa não descambasse para o assunto. Enquanto um entusiasmado jovem justificava seu voto em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), a reportagem conversava com Laci, que explicava a burocracia para sair de Brasília. "Preciso informar sempre para onde vou, caso contrário, sou preso na volta", lamentou o sargento, cujo caso estampou a capa da revista "Época" no ano passado.

Os relógios marcavam 16h45 e uma garota avisava que dali a quinze minutos aconteceria a primeira rodada de beijos. Neste momento, o número de pessoas já tinha aumentado para algo em torno de 60 pessoas. Gabriel Medina, ativista de direitos humanos, parava os transeuntes e avisava sobre o ato. Inesperadamente, um número considerável de pessoas se juntou ao grupo.

Às 17h em ponto, alguns casais deram início ao beijaço. No início, o protesto que parecia tímido se transformou com a chegada de outros casais. Foi interessante observar que no momento dos beijos muitas pessoas pararam, liam os cartazes e se somavam ao ato. Ao término da primeira rodada, muitos aplausos foram dados.

No fim do protesto, o candidato Fernando Alcântara discursou para os presentes e afirmou que "lutar pela união civil gay é pouco". "Temos que lutar pela equiparação total dos nossos direitos", disse o sargento, que foi fortemente aplaudido. Após sua fala, alguns foram embora, outros permaneceram para enrolar os cartazes.

Fonte: A CAPA

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