“O GGB surgiu em 1980 com o final do Regime Militar e hoje continua com o mesmo jeito de anarquista que tem desde o início”, disse Cerqueira. Após a fala do atual presidente, o fundador decano do GGB Luiz Mott (foto) apareceu no palco trajado a caráter.
Mott destacou a presença da primeira-dama na VIII Parada do Orgulho Gay da Bahia, como é chamada a marcha de Salvador, que acontece no próximo domingo, 12. O fundador do GGB criticou a ausência dos governadores baianos na manifestação. “Espero que no próximo ano o governador da Bahia compareça à parada”, cutucou Mott.
Tom crítico – Com o tom crítico de sempre, Mott foi repetitivo no discurso. Criticou a “sopa de letrinhas” da sigla LGBT e as formas da atual militância comandar “o movimento gay” no Brasil, conforme ele acredita que seja, e não um movimento LGBT. Mott também destacou que o GGB é um dos grupos homossexuais “jurássicos” pelo fato da ONG ser a mais antiga do Brasil e da América Latina a trabalhar com a temática LGBT.
Na ocasião dos 30 anos de aniversário, o GGB distribuiu troféus a autoridades e nomes da cena LGBT apoiadores da causa ao longo destas três décadas. Além de apresentações de grupos de dança, foram exibidas algumas fotografias que registraram os 30 anos de militância do grupo gay baiano.
Entre as autoridades presentes estavam o ministro da Cultura Juca Ferreira, o ex-prefeito de Salvador Antonio Imbassahy, a vereadora Vânia Galvão, Olivia Santana, a prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho, Pedro Novais Chequer, ex-diretor do Programa Nacional de DST/HIV, Aids, agora na UNAIDS, Igor Martini, do Programa Brasil Sem Homofobia da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência de República e Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
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