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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O secretário de Direitos Humanos Paulo Vannuchi critica José Serra por usar PNDH-3 para fins eleitorais

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Paulo Vannuchi (foto), secretário de Direitos Humanos da Presidência, criticou o uso do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) pelo candidato à presidência José Serra (PSDB-SP).

Principalmente o que diz respeito aos direitos dos homossexuais e a descriminalização do aborto e o tal “controle da imprensa”.

"As questões sobre união civil [de homossexuais], sobre a imprensa, nós sempre apresentamos as políticas de direitos humanos como prosseguimento das políticas de Fernando Henrique Cardoso", afirmou Vannuchi.

A crítica do secretário aconteceu durante o 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, nesta quarta-feira, 27, em São Paulo. No encontro com evangélicos ontem, 26, em Foz do Iguaçu, no Paraná, o candidato tucano, além de dizer que vetaria o Projeto de Lei da Câmara – 122/06 (PLC-122/06), criticou o PNDH-3 no que se refere ao aborto e os homossexuais.

Serra disse ainda no seu discurso aos evangélicos que o PNDH-3 foi elaborado pela candidata Dilma Rousseff (PT-RS) e entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vannuchi, responsável pela elaboração do PNDH-3, desmentiu Serra. "Repetimos pela milésima vez que é uma acumulação de propostas", disse. Vannuchi esclareceu que o PNDH-3 não era uma invenção do PT. "É um decreto presidencial resultado de amplo processo democrático, com propostas debatidas e aprovadas na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (2008) e em dezenas de outras conferências com a participação da sociedade civil e governos estaduais".

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