Representante do Ministério Público decide se eles vão para a Fundação Casa
Luciana Bertolli, da Agência Record
Policiais do 5º DP (Distrito Policial) informaram mais cedo que adolescentes tinham sido transferidos direto para a Fundação Casa, mas segundo Olavo Machado Jr., advogado de um dos menores, é necessário que eles sejam interrogados antes.
O advogado afirmou ainda que levou para o fórum testemunhas que estavam em uma casa noturna para provar que as agressões na Paulista começaram quando os jovens estavam na danceteria. Ele não conseguiu as imagens do circuito interno do estabelecimento para comprovar a versão.
O único adulto que estava no grupo, de 19 anos, responderá por lesão corporal gravíssima e roubo. Ele foi encaminhado para a carceragem do 2º Distrito Policial, de onde vai seguir para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
Assista ao vídeo:
Agressão
O primeiro ataque aconteceu a dois rapazes. O bando chegou agredindo as vítimas com socos e pontapés. Mais tarde, um terceiro jovem foi alvo dos agressores.
Em depoimento no 5º Distrito Policial da Aclimação, onde os suspeitos estão detidos, eles disseram que reagiram a uma provocação. No entanto, de acordo com a polícia, a justificativa contraria a versão das vítimas e das testemunhas que presenciaram as cenas. A investigação trabalha com a hipótese de que o crime foi motivado por homofobia.
As três pessoas agredidas foram para hospitais. Dois, no entanto, receberam apenas curativos e logo foram liberados do Hospital Vergueiro. O terceiro, que estava no Oswaldo Cruz, foi o último a receber alta.
Embora negue que as agressões ocorridas na avenida Paulista na madrugada deste domingo (14) tenham sido um ato de homofobia, Orlando Machado, advogado de um dos suspeitos, afirmou que os jovens foram "cantados" por uma das vítimas antes dos ataques.
Balada
A mãe de outro dos suspeitos, que preferiu não se identificar, afirmou que os quatro menores estudam juntos em um colégio do Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, e haviam saído para ir a uma “balada”.
- Eles não fazem luta, nem academia. Vão para a balada todo sábado. Saíram para se divertir, para pegar as menininhas na balada.
Machado também nega a acusação de roubo e diz que os jovens são "bem de vida" e não precisariam disso. Segundo ele, há como provar que, às 3h (quando a vítima diz ter sido roubada), os jovens ainda estavam em uma festa.
- Temos como provar que, às 3h, eles estavam na festa. É só pegar imagem de câmera.
O advogado afirmou que entrará nesta segunda-feira com um pedido para que o juiz da Vara da Infância e Juventude não decrete a custódia [prisão] e, assim, evite que os jovens fiquem detidos.
Fonte: R7
Infográfico da Folha de São Paulo:
1 comentários:
Sou de Cuiabá mt tenho um grande amigo gay antes de assumir sua
homosexualidade ele costumava agredir as pessoas apenas por se aproximar dele. tinha muita revolta de ser diferente, a sua familia criou um mostro na cabeça dele e ele queria afastar este mostro agredindo. hoje ele é feliz assumiu sua vida diferente.
Aconselho estes jovens a rever sua sexualidade e se for o caso
sejam felizes boa sorte machõezihos
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