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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pela segunda vez, jornal homofóbico de Uganda publica lista com nomes e fotos de homossexuais

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Pela segunda vez, o tabloide Rolling Stone, de Uganda, publica uma lista de nomes, fotos e endereços de homossexuais para serem perseguidos naquele país. Mais Rostos de Homossexuais Expostos, diz a manchete do tabloide, com o subtítulo Homens de Vergonha Parte II.

No último dia 09 de outubro, o jornal havia publicado fotos e endereços de 100 Figuras Homossexuais Ugandesas, conclamando ao povo que os enforcassem. Na publicação deste mês, o tabloide diz, entre outras coisas, que “a homossexualidade aumenta os casos de HIV/Aids, gonorreia e sífilis”.

As imagens foram capturadas de sites de relacionamento e o jornal diz que o “alvo” destes anúncios são as crianças. “Os homossexuais dizem que pretendem fazer amor com interessados homens, pelo menos, abaixo da idade de 99 anos. Isto implica que os reformados até 90 anos de idade são bem-vindas para o sexo”, diz o texto.

De acordo com a publicação, os homossexuais de Uganda pretendem “recrutar 1 milhão de crianças para a homossexualidade até 2012”. Por sua vez, a matéria coloca os gays como tarados sadomasoquistas. “A homossexualidade envolve "fisting" onde enfia a mão no reto e pode acabar por destrui-lo, causando ferimentos fatais, inflamação e transmissão do HIV”, diz o texto.

Além disso, é irônico e diz ao leitor que não estranhe se algum gay prefere sentar em almofadas. Isso “para salvar as nádegas despedaçada de dor, se eles foram se sentar em uma cadeira de madeira”. O jornal também utiliza o depoimento de um suposto médico americano. “Segundo o Dr. Paul Cameron, de um instituto de pesquisa médica com sede em Colorado, a homossexualidade é mais perigosa do que fumar, uma vez que reduz a vida útil de um de 24 anos”, diz o texto.

O editor Giles Muhame diz que a exposição dos homossexuais não se trata de invasão de privacidade, mas um assunto de “interesse público” pelo fato de tentar aproteger as crianças da homossexualidade. Com apenas dois anúncios e 12 páginas, a militância LGBT de Uganda acredita que o jornal seja financiado pelo pastor evangélico Martin Ssempa.

Em janeiro, o pastor Ssempa exibiu cenas de sexo gay fetichista, como fistfucking, uso de consolos e cenas escatológicas em uma coletiva de imprensa para apoiar o projeto de lei anti-gay proposto pelo deputado David Bahati, que disse que era necessária uma lei abrangente no país para proibir qualquer tipo de relações entre pessoas do mesmo sexo.

O projeto prevê a pena de morte aos homossexuais no país e prisão de sete anos aos familiares e amigos que não denunciarem os homossexuais às autoridades, além de prever a prisão de pessoas que alugarem casas a homossexuais. Segundo Bahati, o projeto deve ser aprovado antes das eleições parlamentares de 2011.

Fonte: Mundo Mais

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