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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Câmara tenta, mas defensor de surra em filho gay não é punido

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Comissão de Direitos Humanos da Câmara ainda debateu a punição

Como punir um membro da própria Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Os integrantes da Comissão ficaram diante dessa questão ao debater a punição para o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ, na foto acima) defensor de surra para filho gay. 

Apesar de correr o risco de ser expulso da comissão, Bolsonaro voltou a defender a idéia de bater em filho para que ele deixe de ser gay. 

"Não retiro nem uma palavra do que eu disse" ressaltou ele na reunião da Comissão. E disse mais: "Esse governo está querendo desmasculinizar esse país. Tirar a virilidade dos nordestinos, dos gaúchos, dos paulistas, dos mato-grossenses". 

Um requerimento pedindo a punição de Bolsonaro chegou a ser feito e assinado na quarta-feira, 01, pelos deputados Pedro Wilson (PT-GO), Iriny Lopes (PT-ES) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Ainda assim, eles se posicionaram contra punir o deputado. 

A declaração polêmica do deputado foi dada, durante o programa Participação Popular exibido pela TV Câmara. Bolsonaro defendeu: "O filho começa a ficar, assim, meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele." O programa era sobre o Projeto de Lei 7672/10 que proíbe punições corporais e que é conhecido como "Lei da Palmada".
Fonte: Toda Forma de Amor

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