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| A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o deputado federal, Jean Wyllys (Psol-RJ) estiveram na manifestação contra a homofobia | 
Com bandeiras, faixas e apitos, gays, lésbicas e travestis  participaram na tarde deste sábado da marcha contra homofobia na avenida  Paulista, sentido Paraíso, na região central de São Paulo. A  manifestação, que também pediu a aprovação no Senado do projeto de lei  que torna crime a discriminação contra homossexuais, idosos e portadores  de deficiência física, contou com a presença da senadora Marta Suplicy  (PT-SP) e da ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial dos  Direitos Humanos, além dos deputados federais Ivan Valente (Psol-SP) e  Jean Wyllys (Psol-RJ) e do deputado estadual Carlos Giannazi (Psol-SP). O  grupo percorreu um trajeto de pelo menos um quilômetro e meio, da Praça  do Ciclista, na altura do número 2452, até o número 777, onde um jovem  foi agredido no ano passado por supostamente ter sido confundido com um  gay. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram da  passeata, que começou por volta das 16h30 e terminou duas horas depois. O  ato ocupou uma das faixas da via e foi acompanhada por viaturas e motos  da PM. A outra faixa no mesmo sentido ficou liberada para o trânsito.    
A senadora Marta Suplicy criticou a lentidão do Legislativo na aprovação  de direitos a gays, lésbicas e travestis. Ela acredita que o projeto de  lei (PLC 122/06), que o Senado desarquivou no último dia 8, deve ser  aprovado pela Casa. "Nós vimos um retrocesso no Congresso nos últimos  anos. O Legislativo tem se unido e se acovardado sobre essa questão e  não vamos sossegar enquanto não abolirmos do Brasil atos de violência  desse porte. Junto da sociedade civil vamos conseguir a aprovação do  projeto", afirmou.   
"A homofobia não age sozinha, ela vem junto do preconceito, e é também  contra isso que devemos nos posicionar", disse o deputado federal Jean  Wyllys (Psol-RJ), um dos representantes da causa gay no Congresso, que  acredita ainda que a luta contra a homofobia deve ser pluripartidária. 
O historiador Augusto Patrini, 32 anos, um dos organizadores da marcha,  afirmou que a bancada religiosa no Congresso tenta desqualificar o  projeto de lei que, segundo ele, não se limita aos direitos de  homossexuais, mas também aos deficientes e portadores de deficiência  física. "Existe uma leitura errada do projeto e também má fé dos  deputados da bancada conservadora, além dos demais parlamentares que não  se posicionam claramente sobre a proposta. O que a gente pede é o  mínimo, que é criminalização de atos contra as minorias ", disse.  
Para a corretora de imóveis Luciana Turella Carpinelli, 44 anos, mãe de  um jovem gay, manifestações como a deste sábado chamam a atenção da  sociedade para a questão. "A única forma que eles têm hoje é se juntar  para conseguir diminuir o preconceito. Eles não escolheram, eles  nasceram gays. Meu filho nunca sofreu violência, mas é vítima de  preconceito desde a adolescência".  
Neste sábado, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial dos  Direitos Humanos do governo de Dilma Rousseff, lançou na capital  paulista o selo Brasil Território Livre da Homofobia, que tem como  objetivo divulgar o Disque Direitos Humanos (Disque 100) voltado para a  comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). A ministra  participou de um trecho da marcha e disse que o governo trabalhará na  garantia dos direitos humanos. "O Brasil deseja e o Brasil será um  território livre de homofobia. Nós não aceitamos a homofobia", afirmou a  ministra durante a passeata.  
O Senado desarquivou no último dia 8 de fevereiro o Projeto de Lei da  Câmara (PLC 122/06) que torna crime a discriminação de homossexuais,  idosos e portadores de deficiência física. O PLC, popularmente conhecido  como o projeto que criminaliza a homofobia, foi desarquivado após  requerimento protocolado nesta pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).  
O projeto, que chegou ao Senado no final de 2006 e é cercado de bastante  polêmica, já havia sido examinado pela Comissão de Assuntos Sociais  (CAS) e será encaminhado agora à Comissão de Direitos Humanos e  Legislação Participativa (CDH) e à Comissão de Constituição, Justiça e  Cidadania (CCJ). 
Fonte: Terra Notícias
 
 
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1 comentários:
Ao buscar no google sobre violência de gays contra heterossexuais acabei achando esse blog. Bem, o que tenho a dizer é que fui vítima desse tipo de violência no carnaval de Diamantina-MG. Enquanto um brutamontes me aplicava um mata-leão por trás otro gay nogento tentava me beijas a força e um grupo de viados asquerosos gritavam beija beija. Foi o por momento da minha vida. Quando consegui me soltar, chamei a polícia e eles tiveram o que mereceram. O que tenho a dizer é que a partir de agora não tratarei mais com tanto repúdio manifestações homofóbicas. A comunidade gay não é homogênea como todas as outras, existem pessoas nessa comunidade que não merecem respeito. Sinceramente após essa violência sexual perdi completamante o respeito por qualquer indivíduo que seja gay. Tomara que as polícias do Brasil se conscientizem disso e passem a reprimir qualquer aglomeração de gays na porrada porque é isso que estupradores merecem.
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