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segunda-feira, 11 de abril de 2011

São Paulo: Polícia detém 7 manifestantes pró-Bolsonaro na Paulista

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Sete pessoas serão 'averiguadas por crime de intolerância'. Ato teve de um lado grupos nacionalistas e de outro ativistas gays.

Sete integrantes dos grupos Ultradefesa, União Nacionalista e Carecas, que realizaram um protesto em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, foram detidos pela polícia para "averiguação de crime de intolerância" na manhã deste sábado (9). Um deles estava com uma carteirinha com a inscrição "detetive especial".

Segundo Cássio Cardoso, do Serviço de Operação Especiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), eles foram levados para a delegacia após serem identificados no arquivo da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

Foram apreendidos durante o protesto bastões e estrelinhas ninja. A Policia Militar teve de fazer um cordão de isolamento para que os grupos nacionalistas não entrassem em confronto com ativistas do movimento gay estudantil e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP, que também foram ao local para tentar impedir o protesto.

No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido no mês passado, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra. Bolsonaro também disse, no programa, que os filhos dele não são gays porque tiveram uma boa educação.

Durante toda a manhã, houve provocações de lado a lado. Houve disparo de gás pimenta quando um movimento do grupo nacionalista se aproximou da corrente da polícia. Outro integrante do grupo teve de ser retirado pela polícia após tentar discutir com o movimento estudantil gay.

Eduardo Thomaz, integrante do grupo Ultradefesa, disse que o objetivo do protesto foi defender os “direitos da família e do cidadão”. Segundo ele, o ato não teve caratér “homofóbico”. Já o movimento gay disse ter se mobilizado para impedir um ato de "intolerância”.

Segundo o capitão da PM Fábio Romam Albuquerque, do 11º batalhão, cem homens foram deslocados para a região para ajudar na contenção.

Fonte: G1

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