Enquanto a Diversidade Tucana, que reúne os homossexuais, questiona o uso do deputado João Campos (PSDB-GO) de apoio à convocação de Antonio Palocci como “barganha” para suspender ‘kit gay’ anti-homofobia, o mesmo nega o rótulo.
Segundo o O Documento, o parlamentar evangélico negou o rótulo de “barganha” na hora de definir o procedimento, afirmando que isso não passou de “ferramenta do jogo político.”
“No momento em que o governo se tornou insensível, não nos ouvia, nós buscamos utilizar ferramentas do jogo político. O que nós fizemos? Propusemos obstrução de votação na Casa, propusemos a demissão do (Fernando) Haddad (ministro da Educação) e assuminos uma posição aberta de que iríamos articular a convocação do Palocci.”
E o presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) acrescentou, "Se eles (Diversidade Tucana) acham que minha declaração contraria algum princípio do partido, isso é absolutamente normal."
Os deputados evangélicos tomaram a decisão de apoiar à convocação de Antonio Palocci, para explicar no Congresso seu aumento patrimonial nos últimos quatro anos, para pressionar o governo na suspensão dos kits nas escolas.
Segundo a Diversidade Tucana, no artigo do seu blog o deputado evangélico “aderiu ao obscurantismo e à pregação homofóbica como forma de se promover.”
A Diversidade alega que “a posição que ele coloca é diferente da posição do próprio PSDB.” E afirmou ainda que eles pretendem conversar com o presidente da FPE sobre posição do PSDB, à qual ele pertence.
João Campos está em visita a comunidades terapêuticas de Alagoas pela Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas e ao Crack.
Fonte: Christian Post
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