O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), indeferiu nesta tarde um Projeto de decreto Legislativo (PDC) que visava derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que legalizou em todo o Brasil as uniões estáveis homoafetivas. O PDC foi proposto pelo líder da bancada evangélica, deputado federal João Campos (PSDB-GO, em destaque na foto). A bancada fundamentalista disse que vai recorrer.
João Campos havia declarado à "Rede Brasil Atual" que "o argumento do Supremo de que o Legislativo se omitiu do tema não é verdadeiro". De acordo com o parlamentar, o Congresso tem discutido o assunto (união civil gay), mas que a maioria dos deputados e senadores é contra a questão e por conta disso é que as leis apresentadas não são aprovadas.
Na entrevista, o deputado estava confiante na aprovação do PDC e já contava com 50 assinaturas. O líder evangélico disse também que as políticas públicas pró-LGBT "não surtirão efeito desejado em relação ao preconceito homofóbico". Para o parlamentar evangélico, o que vai acabar com a homofobia "é uma mudança na postura de relação dos homossexuais com a sociedade".
"A postura de gays, lésbicas e travestis em relação ao restante da sociedade vai falar muito mais alto do que o poder coercitivo do Estado. Uma política de prevenção (ao preconceito) ajuda, mas não é o instrumento fundamental", defendeu.
João Campos havia declarado à "Rede Brasil Atual" que "o argumento do Supremo de que o Legislativo se omitiu do tema não é verdadeiro". De acordo com o parlamentar, o Congresso tem discutido o assunto (união civil gay), mas que a maioria dos deputados e senadores é contra a questão e por conta disso é que as leis apresentadas não são aprovadas.
Na entrevista, o deputado estava confiante na aprovação do PDC e já contava com 50 assinaturas. O líder evangélico disse também que as políticas públicas pró-LGBT "não surtirão efeito desejado em relação ao preconceito homofóbico". Para o parlamentar evangélico, o que vai acabar com a homofobia "é uma mudança na postura de relação dos homossexuais com a sociedade".
"A postura de gays, lésbicas e travestis em relação ao restante da sociedade vai falar muito mais alto do que o poder coercitivo do Estado. Uma política de prevenção (ao preconceito) ajuda, mas não é o instrumento fundamental", defendeu.
Fonte: A Capa
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