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domingo, 3 de julho de 2011

Artgay envia carta a Marta Suplicy contra o enterro do PLC 122

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Marta Suplicy na 15ª Parada LGBT de São Paulo
A Articulação Brasileira de Gays – ArtGay enviou hoje, 1 de Julho de 2011, por e-mail, à Senadora Marta Suplicy (PT/SP)  ofício solicitando que ela não arquive (enterre) o PLC 122 que criminaliza a Homofobia no Brasil. A ARTGAY se mostrou surpresa com as notícias veiculadas na mídia de que a Senadora, em comum acordo com o presidente da ABGLT, Toni Reis,  e os Senadores Demosthenes Torres (Dem/GO) e  Pastor Crivela  (PR/RJ) resolveram abandonar o PLC 122 para fazer um novo projeto. 
 
A ArtGay questionou a Senadora o motivo por que ter ouvido somente o presidente da ABGLT, Toni Reis, deixando de fora redes nacionais como a ArtGay, LBL, E-Jovens, Rede Afros-LGBT, Coletivo LGBT da CUT e da CMP, RedeTrans,  Renosp LGBT entre outras. 
 
Na carta a ArtGay reitera a Senadora  que a Ong  não aceita o enterro do PLC 122 e que quer que ele seja votado com o parecer Fátima Cleide. “ Os Pelegos LGBT podem até ser favoráveis a um acordo com os religiosos homofóbicos, mas nós da Artgay não somos. Entendemos que este projeto é uma reivindicação histórica de todo movimento LGBT .”, afirmou Léo Mendes presidente da ArtGay.

A ArtGay entende que o PLC 122 regulamenta os artigos 3 e 5 da Constituição federal que proíbe a discriminação sexual no Brasil. Para a Ong  o enterro do projeto seria uma demonstração que pelegos, religiosos homofóbicos e senadores conservadores venceram na sua tese de é cansando que se vence. A Artgay pede a senadora que coloque o projeto em votação, e que repasse a sociedade os nomes de quem votou contra, quem votou a favor e quem se omitiu. 
 
A ArtGay estuda uma forma de denunciar o estado brasileiro por ausência absoluta de legislação para coibir a discriminação sexual, que a cada 36 horas assassina  um homossexual, de acordo com o GGB.  A Votação do PLC 122 foi aprovado na I Conferencia Nacional LGBT e havia sido um dos compromissos de vários Senadores que se elegeram com o apoio de 20 milhões de LGBT no Brasil.
 
Fonte: Divulgação

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