Desfile levou cinco mil pessoas às ruas do Subúrbio Ferroviário |
Os organizadores da caminhada "Não à Homofobia", promovida por associações do Subúrbio Ferroviário de Salvador neste domingo (29), acusam um major da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de homofobia. Segundo o líder comunitário Kleber Maia, um dos coordenadores da marcha, um concurso de transformistas estava programado para ocorrer às 17h, no final do trajeto da festa, na Praça São Braz, em Plataforma, mas o Major Aristides teria impedido que o evento ocorresse. “Ele ameaçou bater e prender todo mundo e ainda disse que o sistema dele era o da ditadura. Para evitar problemas, a gente decidiu suspender a premiação, quando já estava tudo pronto para acontecer”, contou. O policial, responsável pela segurança da caminhada, teria alegado que o concurso estava atrasado em 1h30 e que o som alto incomodaria os moradores do local. Para Maia, no entanto, a atitude do major foi homofóbica. “Ele esperou que parlamentares que acompanhavam a caminhada, como Léo Kret e Deraldo Damasceno, deixassem o local para acabar com o evento agindo com violência. Para mim, a atitude dele foi homofóbica”, acusou. A organização da festa prometeu encaminhar a denúncia para a Ouvidoria da PM e remarcar o concurso.
Fonte: Bahia Notícias
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