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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pro-Homo quer LGBT na "lei anti-baixaria"

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Prezada Deputada Luiza Maia,

A PRO HOMO - Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais, existente deste 2004 vem a público solicitar que sejam incluídos os incentivos ao racismo, à homofobia e a exploração/abuso sexual nos impeditivos para que grupos musicais - independente do gênero ou estilo - possam receber recursos públicos e apresentar-se em eventos promovidos ou patrocinados por Órgãos Públicos da Bahia.

Entendemos o machismo como principal inimigo, não só das Mulheres, mas também da Comunidade LGBT (Lesbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e que diversas músicas ofendem, constrangem e incitam a violência contra LGBT e Negros (as), especialmente Travestis e Transexuais.

Com esta falsa cultura e cordialidade, acabamos por ser vítimas de builling, preconceito, discriminação, homo(lesbitrans)fobia, constrangidos (as) publicamente, tendo canais públicos, que são rádios, web e eventos, como palco para toda a sorte de crimes de ódio.

Diversas musicas animalizam Homossexuais, comparam Travestis e Transexuais a "anacondas", por exemplo. E tudo isto facilitado pelo riso fácil que estas comparações provocam numa sociedade que legitima a homofobia e o racismo, que legitima o sexo banal, sem prevenção com Adolescentes, sem a devida orientação. A Bahia, segundo estatísticas do GGB, é campeã nos assassinatos de LGBT.

Em determinada composição amplamente divulgada nas rádios o vocalista apresenta sua escalada sexual desde a idade da Adolescência e legitima o sexo com Adolescente quando atinge a maioridade. A Bahia tem índices altíssimos de casos de exploração sexual infanto-juvenil, conforme estatísticas do Disque 100.

Não queremos negar o direito a sexualidade a Adolescentes, mas não iremos legitimar o sexo banal com Adolescentes vulneráveis, que engrossam os índices de Pais e Mães precoces, assim como preenchem as estatísticas ascendentes dos diagnósticos de HIV/AIDS e outras DST´s, bem como de integrantes de redes internacionais de abuso e exploração sexual infanto-juvenil.

Declaramos que somos a favor da livre expressão, da cultura, mas somos intransigentemente contrários ao uso da música, cultura e de toda arte para legitimar práticas criminosas e que incitem a violência!

Pedimos às Grupos, ONG´s e Pessoas que apoiem esta causa e divulguem esta carta pública.

Não a exploração sexual infanto-juvenil, não ao racismo não a homo (lesbitrans) fobia!

PRO HOMO - Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais

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