Mulheres de candomblé, de igrejas evangélicas, quilombolas, movimento de lésbicas, entre outras, reforçaram os debates da Conferência Territorial de Políticas para as Mulheres, que aconteceu nos dias 24 e 25, em Salvador. Nove municípios compareceram, na construção de propostas nas áreas de saúde, educação, autonomia, combate à violência, raça, além de comunicação e cultura.
O evento, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), foi bem avaliado pelas entidades da sociedade civil, parceiras na organização. É a primeira vez que um evento desta natureza é realizado, tendo um organismo governamental com olhar voltado exclusivamente para as pautas do segmento feminino. “Estamos num momento histórico, com uma secretaria específica para as mulheres. Agora temos endereço para pautar políticas públicas”, destacou Raphaella de Oliveira, do Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (LesbiBahia).
A melhoria na qualidade de vida das mulheres, com erradicação dos diversos níveis de pobreza é uma das propostas em comum entre as que participaram das discussões. “O Brasil tem uma grande dívida social com as mulheres, negras, com o povo pobre”, disse Antônia Garcia, do Centro da Mulher Baiana (CEM).
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), destacou que a pobreza, de fato, se acentua no público feminino e negro. Assim sendo, trabalha no enfrentamento deste problema, articulando e construindo ações para o segmento, que já representa a maioria da população brasileira.
Fonte: Bahia Plural
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