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terça-feira, 1 de novembro de 2011

LBL defende secretarias e ministras de Estado

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Reconhecendo a importância do diálogo entre os movimentos sociais e o Estado na construção da democracia participativa, a LBL – Liga Brasileira de Lésbicas/Bahia, vem à público manifestar sua preocupação diante das questões apontadas pelos jornais de todo o Brasil sobre a Reforma Político-Administrativa que dizem será feita no governo da Presidenta Dilma e que culminará com a saída das Ministras Luiza Bairros, Iriny Lopes e Maria do Rasáas Ministras Luiza Bariiros, Iriny Lopes e Maria do Rasorma Polrio das pastas Ministeriais que as mesmas ocupam no momento.

Nós da LBL, somos testemunhas do trabalho consistente desenvolvidos pelas Ministras; fomos recebidas pelas mesmas e temos caminhado na construção de um plano de ação que dialoga transversalmente para a construção de uma política inclusiva, afirmativa e verdadeiramente democrática.

Com este sentimento, em especial o diálogo entre as políticas institucionais para além dos gabinetes é que pautamos a responsabilidade e o compromisso das ministras. Luiza Bairros, negra, combativa e que não foge da luta, que desde sempre vem demonstrando a sua sensibilidade, e seu “olhar clinico” para com as mulheres negras, brancas, indígenas, lésbicas e mulheres bissexuais nos quatro cantos desse Brasil Continental!  Iriny Lopes, a mulher que encara sem meias palavras a machista, sexista, excludente e elitista mídia nativa. Maria do Rosário, que, citando o psicanalista Carl Jung, coloca-se ao lado das populações vulneráveis e não descansa da luta pela garantia dos direitos para esses grupos. “Jung dizia que a morte de cada pessoa o diminuía, pois ele estava englobado na humanidade”. É nisso que acredita a nossa ministra.

Michelle Bachelet, quando Presidenta do Chile, falou que “Quando uma mulher entra na política muda à mulher, quando muitas mulheres entram na política, muda a política.
É com esse sentimento político, enquanto “sujeitas” políticas que nós lésbicas e mulheres bissexuais reafirmamos que não podemos deixar que esse retrocesso aconteça nessa já badalada reforma ministerial.  Sabemos que as reformas são necessárias, mas nos perguntamos: Por quê esses Ministérios que têm sido fiéis às políticas de inclusão para que façamos jus ao lema “País rico é um país sem pobreza? Por quê as Ministras estão sendo os principais alvos? Por que uma Ministra negra é agora  “a bola da vez” no país do carnaval e da copa do mundo? Por que uma Ministra que insistentemente defende a integridade das Mulheres, tem sido alvo dessa mídia facista se formalizou no Brasil? Por que estão tentando silenciar a voz da Ministra que fala a língua dos Direitos Humanos?

Essas são algumas perguntas que nós Lbeleanas fazemos. Queremos acreditar que todo esse disse me disse da mídia é só mais um bafafá para desestabilizar o governo que afirma que quer o Brasil um país livre da pobreza, da discriminação, que enfatiza promover a inclusão e combater os preconceitos. Queremos reafirmar nosso apoio e compromisso com as caras Ministras e com estas poucos linhas dizer: “Vem cá Luiza, Iriny e Maria do Rosário, me dá tua mão... estamos com vocês”.  Somos lésbicas, bi, hetero, rurais, indígenas, negras, brancas, professoras, médicas, advogadas, donas de casas, trabalhadoras... MULHERES!!!

Axé!!!

Viva as Deusas Africanas e salve as Mulheres Negras!!!

Viva as Deusas e as Mulheres Indígenas!!!

Viva as Mulheres de todas as cores!!!

Viva as Lésbicas e Mulheres Bissexuais!!!

Direitos Humanos são também Direitos da MULHER à participação política!!!

12 de outubro de 2011, Bahia!!!

Liga Brasileira de Lésbicas/Bahia

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