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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Abertura Oficial do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT no Carnaval 2012

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A abertura oficial do Observatório da Discriminação Racial, Violência Contra a Mulher e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) do Carnaval 2012 acontece nesta quinta-feira (16), às 17 horas, no posto localizado na Ladeira de São Bento. Com o slogan “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito” a Prefeitura de Salvador através da Secretaria Municipal da Reparação (Semur) pretende identificar atos de discriminação e violência racial, de gênero e homofóbica que ocorrerem no circuito da folia momesca.

Nesta 7ª edição do Observatório, 100 observadores estarão distribuídos entre pontos estratégicos do circuito da festa e nos seis postos instalados em vários pontos da cidade (Cruzeiro do São Francisco – SPD; Ladeira de São Bento; Lapa; Camarote Casa dos Bailes – Casa D’Itália; Assufba e Faculdade Social da Bahia – Ondina), imbuídos da missão de contribuir para a realização de uma festa popular tranqüila e igual para todos os foliões, independente da cor ou orientação sexual. 

O Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT atua em Salvador desde o carnaval de 2006 e tem por finalidade mapear dados que comprovem a existência de ações discriminatórias raciais, de gêneros e homofóbicas, dentro do circuito do carnaval. Os casos registrados servem de subsídios para a formulação e implantação de políticas públicas, voltadas para a prevenção de discriminações e desigualdades, motivadas por raça, gênero e orientação sexual.

Ano passado, foram registrados 350 casos entre denúncias e observações. A maioria dos registros de acordo com o secretário da Reparação Ailton Ferreira, foi de racismo. “Seguidos dos casos de racismo tivemos ocorrências de agressão à mulher e homofobia. Além dos observadores que estarão nas ruas, o folião que venha sofrer algum tipo de discriminação pode nos procurar em um dos postos e fazer sua denúncia. Essa é uma ação que deve ser desempenhada por toda a sociedade”, pontuou o secretário Ailton Ferreira.   

Parceiros:
Leslibahia; Fórum LGBT; Pro Homo; PM; Sindisesp; Deam; Nafro-PM; Limpurb; SPM; Faculdade Social da Bahia; Uneb; Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americano (Cepaia); Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca); Governo do Estado; Universidade do Estado da Bahia (Uneb); UFBA; Faculdade Visconde de Cairu; Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD); Ministério Público; Defensoria Pública; Delegacia da Mulher (Deam); Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) e Casa D’Itália.


Fonte: ASCOM/SEMUR

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