A aproximação entre o PSOL e o movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero) – que luta pela criminalização da homofobia através do Projeto de Lei 122 – foi o principal motivo que levou o coordenador do grupo suprapartidário Intersindical na Bahia, Gustavo Mercês (foto), a deixar o partido. Em contato com o Política Hoje, ele explicou que por ser evangélico, da Igreja Batista, não “poderia seguir a linha adotado pelo diretório nacional”, a qual ele caracteriza como uma “defesa exacerbada do movimento LGBTT”.
“Foi criada dentro do PSOL uma trincheira entre a esquerda e o movimento cristão. Existe uma defesa exacerbada do homossexualismo, que os evangélicos consideram pecado”, disse Mercês, que era do PT e participo da fundação do PSOL em 2005. Ele também citou outros pontos que considerou determinantes para sua saída, como a legalização da maconha e do aborto, mas garantiu que, apesar dos evangélicos serem contra o homossexualismo, não é “homofóbico por ter o direito de ver na prática homossexual algo contrário a sua concepção de mundo”.
O sindicalista também revelou ao PH que continua torcendo pela eleição para Câmara dos candidatos do PSOL, Marcos Mendes e Hilton Coelho, mas revelou que já recebeu convites do PT, PSC e do Partido Socialista Ecológico (PSE), de Marina Silva, mas garantiu que não é hora de decidir o futuro político. “No momento estou na minha, quero observar para depois tomar minha decisão”, justificou Mercês, que ainda negou pretensões políticas este ano, apesar de “ter sido convidado pelo PSOL”.
Fonte: Política Hoje
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