Reprodução/Chilevisión |
Um crime bárbaro chocou o Chile neste final de semana. Daniel Zamudio, de 24 anos, foi encontrado sábado (03/03) no Parque San Borja, em Santiago, desacordado após ser atacado por um grupo de neonazistas. Apesar de seguir em coma em um hospital da capital chilena, ele não corre risco de morte, segundo os médicos. Os agressores ainda não foram identificados pela polícia.
De acordo com o Movilh (Movimento de Integração e Liberação Homossexual), em entrevista ao jornal chileno La Tercera, os agressores de Zamudio o atacaram com objetos cortantes antes de cortar parte de sua orelha, marcar uma suástica em seu abdômen e queimar partes do corpo com cigarros acesos.
A mãe de Zamudio disse ao La Tercera que o filho havia saído para trabalhar em uma loja na sexta-feira (02/03) e que só soube de seu paradeiro no sábado, quando ele foi encontrado pela polícia no parque. Ela disse que o rapaz já havia sofrido ameaças de grupos neonazistas em uma discoteca de Santiago.
“A agressão foi tão absurda que os agressores marcaram o corpo dele com símbolos neonazi. Foi um dos casos mais graves e dramáticos vistos pelo Movilh", disse a organização. “É ainda mais grave que ainda haja grupos como os neonazis no Chile, que atuam com absoluta impunidade. Isso porque a classe política e o Estado chileno não levam em conta o perigo representado por esses grupos", afirmou o presidente do Movilh, Rolando Jiménez, à Rádio Cooperativa.
O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, se manifestou no Twitter sobre o caso: “Meu completo repúdio ao ataque homofóbico contra Daniel Zamudio e minha total solidariedade a ele.”
O cantor portorriquenho Ricky Martin, que há pouco mais de um ano revelou publicamente que é homossexual, também lamentou o ataque contra Zamudio por meio de sua conta no Twitter. “Não ao ódio, não à discriminação. Espero que se faça justiça JÁ. Muita luz para Daniel e toda a família.”
De acordo com o balanço anual do Movilh, foram registradas em 2011 no Chile 186 denúncias e casos de discriminação contra gays, 48 mais que em 2010. Esses casos incluem o assassinato de três pessoas, 13 agressões físicas ou verbais e cinco casos de abuso policial.
De acordo com o Movilh (Movimento de Integração e Liberação Homossexual), em entrevista ao jornal chileno La Tercera, os agressores de Zamudio o atacaram com objetos cortantes antes de cortar parte de sua orelha, marcar uma suástica em seu abdômen e queimar partes do corpo com cigarros acesos.
A mãe de Zamudio disse ao La Tercera que o filho havia saído para trabalhar em uma loja na sexta-feira (02/03) e que só soube de seu paradeiro no sábado, quando ele foi encontrado pela polícia no parque. Ela disse que o rapaz já havia sofrido ameaças de grupos neonazistas em uma discoteca de Santiago.
“A agressão foi tão absurda que os agressores marcaram o corpo dele com símbolos neonazi. Foi um dos casos mais graves e dramáticos vistos pelo Movilh", disse a organização. “É ainda mais grave que ainda haja grupos como os neonazis no Chile, que atuam com absoluta impunidade. Isso porque a classe política e o Estado chileno não levam em conta o perigo representado por esses grupos", afirmou o presidente do Movilh, Rolando Jiménez, à Rádio Cooperativa.
O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, se manifestou no Twitter sobre o caso: “Meu completo repúdio ao ataque homofóbico contra Daniel Zamudio e minha total solidariedade a ele.”
O cantor portorriquenho Ricky Martin, que há pouco mais de um ano revelou publicamente que é homossexual, também lamentou o ataque contra Zamudio por meio de sua conta no Twitter. “Não ao ódio, não à discriminação. Espero que se faça justiça JÁ. Muita luz para Daniel e toda a família.”
De acordo com o balanço anual do Movilh, foram registradas em 2011 no Chile 186 denúncias e casos de discriminação contra gays, 48 mais que em 2010. Esses casos incluem o assassinato de três pessoas, 13 agressões físicas ou verbais e cinco casos de abuso policial.
Fonte: Opera Mundi
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