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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Histórico: Autor de célebre pesquisa sobre cura de gays pede retratação

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Aposentado e aos 80 anos, o médico Dr. Robert Spitzer (foto), ou Bob Spitzer, é autor de uma das até então mais importantes pesquisas sobre ex-gays que passaram por terapias de conversão, publicada em 2001. No estudo batizado de Ex Gays, ele afirmou que homossexuais altamente motivados poderiam deixar a homossexualidade. O estudo foi um choque na época pois foi justamente Spitzer quem na década de 70 liderou o grupo que buscou a retirada da homossexualidade da lista de doenças mentais do Manual de Diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria, ocorrido em 1973. O médico contou esta semana para uma revista americana que por várias vezes procurou o editor da revista Archives of Sexual Behavior para publicar uma retratação sobre sua pesquisa mas foi ignorado.

A pesquisa valida desde então os mais diversos e perversos métodos de conversão de homossexuais em heterossexuais por todo o mundo só atesta o que os entrevistados alegam sentir e ignora todas as conversões mal sucedidas, reavaliou Spitzer sobre o seu estudo. Ele afirmou para a revista American Prospect deste mês: “Em retrospecto, eu devo admitir que acredito que as críticas (ao meu estudo) estão imensamente corretas. As conclusões podem ser consideradas provas para apenas o que aquelas pessoas que se submeteram a terapia de ex-gays podem dizer sobre isso, nada mais”.

As pesquisas de Spitzer são usadas por cristãos para empregar técnicas de uso da fé para deixar a homossexualidade. Mas não é a primeira vez que um estudo sobre o tema é desmascarado. O título Homosexuality in Perspective, Homossexualidade em Perspectiva, de 1979, escrito pela dupla de pesquisadores Dr. William H. Masters e Virginia E. Johnson, que revolucionaram os estudos das práticas sexuais, foi exposto em 2009 pelo livro Masters of Sex, ou Mestres do Sexo. O autor, Thomas Maier, publicou que os resultados do livro da dupla sobre comportamento sexual e terapias de conversão haviam sido totalmente fabricados. A autora, ao perceber que os dados não eram científicos, tentou impedir a publicação mas não conseguiu.

Fonte:  Lado A

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