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domingo, 22 de abril de 2012

Negritude e Homossexualidades no COPENE: convite para trabalhos

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bom dia pessoal,
escrevo pra compartilhar e pedir ajuda na divulgação do Simpósio Temático Negritude e Homossexualidades: a própria casa da diferença que eu e Alex Ratts estamos fazendo no Copene 2012, (Congresso Nacional de Pesquisadoras e Pesquisadores Negras(os)).

o simpósio fica no eixo Eixo Diversidade, Relações de Gênero e Sexualidade, e como vocês devem estar imaginando nas cabeças brilhantes que têm, é o único, dos 43, que chama, aberta e explicitamente, trabalhos sobre lésbicas, gays, travestis, transexuais, intersex e queer NEGRXS. como o tema é interdisciplinar, amplo e fora do armário, também esperamos trabalhos fora do armário das convenções acadêmicas, por isso outras formas de produção textual (que não um ensaio ou artigo) são bem-vindas y muito desejadas.
deem uma lida na... proposta do ST e pensem com carinho se vocês gostariam de compartilhar algo sobre o encontro entre negritude e homossexualidades/diversidade-de-gênero com a gente. lembrando que o congresso não é exclusivamente para pessoas negras, por isso há algumas não-negras recebendo essa mensagem.

trabalhos sobre a Audre Lorde são muito estimados também; o ST é uma forma de homenageá-la nesses 20 anos, agora em 2012, da passagem dela.

as inscrições de resumos vão até dia 23/04, e os resumos devem ter no máximo 2800 caracteres.

Negritude e Homossexualidades: a própria casa da diferença
Proponentes: Prof. Dr. Alecsandro José Prudêncio Ratts (Alex Ratts) e Tatiana Nascimento dos Santos

Resumo: Com esse ST objetivamos criar no COPENE um espaço para apresentação e discussão de análises contemporâneas sobre identidades intersectadas em raça e orientação afetivo-sexual e/ou identidade de gênero, essa “evidência não vista” (WHITE, 2001), criando assim um lócus epistêmico em que pesquisadoras e pequisadores, bem como ativistas de movimentos sociais de atuacao correlata ao tema do ST, possam dialogar sobre o encontro desses dois importantes marcadores sociais: raça e diversidade sexual, com foco na população negra LGBTQI – lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer e intersex – e seus processos de autopercepção, vulnerabilização, exclusão ou empoderamento. A adesão d@s proponentes e coordenador@s do simpósio aos estudos feministas e de gênero sugere, ainda, que o ST estará orientado tanto às análises da articulação e funcionamento do racismo generado (Perry, 2007) especialmente em sua vertente lesbo/homo/trans/travestifóbica que cria um sexismo racista estruturante das sexualidades afrodiaspóricas, quanto à visibilização das produções que abordem as lesbiandades, transexualidades e travestilidades negras preferencialmente, mas não exclusivamente. Ou seja, trabalhos sobre homossexualidade negra masculina são bem vindos mas não serão majoritários.
cordialmente, tatiana nascimento 

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