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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Gays e lésbicas no exército americano

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Presidente Barack Obama promete acabar com restrição a gays no Exército estadunidense.

A declaração foi feita em um discurso para milhares de gays e lésbicas durante um evento do maior grupo gay do país, o Human Rights Campaign, em Washington.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entrou nesta segunda-feira com pedido para que o Congresso revogue a lei “Don’t ask, don’t tell” (“não pergunte, não conte”). Esta lei foi criada durante o governo de Bill Clinton, que após a sua posse, em 1993, teria mandado uma ordem semelhante ao de Obama ao Pentágono. A iniciativa foi mal recebida e deu origem a lei, que permitia gays e lésbicas integrar as forças armadas na condição de esconder sua orientação sexual.

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o almirante Michael Mullen, defenderão nesta terça diante do Senado a anulação da polêmica lei.

Apesar das grandes críticas e cobranças que vem recebendo da comunidade gay, Obama pede que confiem em seu governo. “Eu entendo que muitos de vocês não acreditam que o progresso chegou rápido o suficiente. Não desconfie da direção em que estamos indo e do destino que atingiremos”, disse.

Contudo, o senador pelo estado do Arizona John McCain (que também é contra o casamento gay e que, ainda bem, não ganhou as eleições presidenciais contra Obama), criticou a iniciativa do presidente defendendo que acabar com a lei atual seria “um erro: esta política é bem sucedida, está em vigor há 15 anos e é bem recebida por militares em todos os níveis”.

“Não podemos descartar das forças armadas pessoas capazes”, assegurou Ellen Tauscher, legisladora democrata. Segundo pesquisas recentes, 75% dos americanos acham que gays e lésbicas devem servir ao exército abertamente.A comunidade militar, tradicionalmente conservadora, pode colocar resistência. Uma pesquisa realizada em dezembro pelo Military Times com cerca de 2000 leitores militares ativos, a maioria (58%) se declararam contrários à abertura do exército aos homossexuais.

Quem assistiu “The L Word” pôde acompanha a história de Tasha Williams (foto), encenado pela atriz Rose Rollins, que era soldado do exército americano e que sofreu muito quando teve sua homossexualidade revelada teve que deixar a corporação. Rollins falou com 10 soldados para pesquisar o assunto, alguns dos quais tinham sido separados das forças armadas por causa de sua orientação sexual. “Essas mulheres passaram por muito”.

“Quando criamos a personagem de Tasha, um dos meus co-escritores disse que deveríamos colocar uma lésbica do exército, alguém que tenha servido no Iraque”, disse a criadora da série Ilene Chaiken. “Depois de uma série com a personagem e a questão mais aflorada, decidimos que era hora de falar sobre a lei ‘Don’t ask, don’t tell.’”

Os EUA é hoje o país que mais tem presença militar em conflitos internacionais. Desde 1993, cerca de 14 mil soldados foram expulsos por expressar sua homossexualidade, 644 somente em um ano de governo Obama.

“Nós não deveríamos estar punindo americanos patriotas que se ofereceram para servir o país. Nós deveríamos estar celebrando a disposição deles para dar um passo adiante e mostrar tamanha coragem”, discursou Barack Obama.

Fonte: Site Parada Lésbica

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