Presidente Barack Obama promete acabar com restrição a gays no Exército estadunidense.
A declaração foi feita em um discurso para milhares de gays e lésbicas durante um evento do maior grupo gay do país, o Human Rights Campaign, em Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entrou nesta segunda-feira com pedido para que o Congresso revogue a lei “Don’t ask, don’t tell” (“não pergunte, não conte”). Esta lei foi criada durante o governo de Bill Clinton, que após a sua posse, em 1993, teria mandado uma ordem semelhante ao de Obama ao Pentágono. A iniciativa foi mal recebida e deu origem a lei, que permitia gays e lésbicas integrar as forças armadas na condição de esconder sua orientação sexual.
O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o almirante Michael Mullen, defenderão nesta terça diante do Senado a anulação da polêmica lei.
Apesar das grandes críticas e cobranças que vem recebendo da comunidade gay, Obama pede que confiem em seu governo. “Eu entendo que muitos de vocês não acreditam que o progresso chegou rápido o suficiente. Não desconfie da direção em que estamos indo e do destino que atingiremos”, disse.
Contudo, o senador pelo estado do Arizona John McCain (que também é contra o casamento gay e que, ainda bem, não ganhou as eleições presidenciais contra Obama), criticou a iniciativa do presidente defendendo que acabar com a lei atual seria “um erro: esta política é bem sucedida, está em vigor há 15 anos e é bem recebida por militares em todos os níveis”.
Os EUA é hoje o país que mais tem presença militar em conflitos internacionais. Desde 1993, cerca de 14 mil soldados foram expulsos por expressar sua homossexualidade, 644 somente em um ano de governo Obama.
“Nós não deveríamos estar punindo americanos patriotas que se ofereceram para servir o país. Nós deveríamos estar celebrando a disposição deles para dar um passo adiante e mostrar tamanha coragem”, discursou Barack Obama.
Fonte: Site Parada Lésbica
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