Travestis e transexuais serão tratados pelo nome social em órgão da administração pública municipal da capital baiana. O Projeto de Lei nº 29/2009, de autoria de Marta Rodrigues (PT), foi aprovado na última segunda-feira (5), na Câmara Municipal.
Para a vereadora Marta Rodrigues (na foto, à direita), apesar dos recentes avanços, o Estado brasileiro não consegue garantir direitos a grupos sociais, como comunidades religiosas e grupos étnico-raciais, e discriminados quanto à orientação sexual e identidade de gêneros. “Esta discriminação impede o acesso a necessidades e interesses, o que os torna socialmente vulneráveis. O grupo mais discriminado certamente é o das pessoas transexuais e travestis”, aponta a vereadora.
Dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) destacam que das 2.218 pessoas que foram vítimas de homofobia, lesbofobia, travestifobia e trasfobia, entre 1980 e 2002, os homens gays representam 67% das vítimas, sendo 30% travestis e transexuais, enquanto as lésbicas somam 3%. “Os travestis e transexuais, nos primeiros anos da descoberta da identidade de gênero, sofrem pesada discriminação, que os bane da escola. Eles não conseguem bom emprego e, mesmo que se profissionalizem, a homofobia impede o acesso ao mercado de trabalho, muitas vezes empurrando a pessoa para a prostituição ou para o trabalho em salões de beleza”.
Fonte: Portal da Câmara Municipal de Salvador
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