Cientistas brasileiros deram um importante passo na luta contra a Aids. Pesquisadores das universidades federais de Pernambuco (UFPE) e do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um vírus HIV, causador da doença, em laboratório. A descoberta será utilizada na produção de um novo medicamento, a vacina terapêutica. As informações foram divulgadas nesta quinta, em reportagem no Jornal Nacional, da Rede Globo.
O vírus artificial foi criado por meio de clonagem. Os cientistas cortaram e colaram o código genético do vírus, até conseguir chegar a um genoma idêntico ao do HIV. O genoma é como um manual de instrução da vida, pois define como se desenvolve e funciona o ser.
“Fizemos uma obra de engenharia genética e colocamos esse vírus sintético dentro de um outro com DNA vetor diferente, que permite a replicação ao infinito do vírus”, disse ao telejornal o geneticista Sérgio Corvella, da UFPE. As pesquisas atuais sobre a Aids usam o vírus retirado do sangue dos pacientes com Aids. Mas, para conseguir cultivar quantidade suficiente do material para o trabalho, são necessários dois meses. Já a versão artificial, em dois dias já há número suficiente do vírus para ser usado nos testes. Com isso, o estudo fica mais rápido e barato.
O HIV de laboratório estimula os leucócitos — células de defesa do organismo — a identificar e combater o vírus da Aids, o que pode levar ao desenvolvimento de uma vacina para os portadores da doença. Ao ser infectado, o corpo não oferece resistência ao vírus. A medicação vai reensinar o sistema imunológico a combater o HIV.
A medicação foi testada em 18 pacientes. Na metade deles, o vírus quase não foi detectado em exames. A próxima fase do estudo prevê testes em 1.000 soropositivos. A vacina só deve chegar à população em cinco anos.
O vírus artificial foi criado por meio de clonagem. Os cientistas cortaram e colaram o código genético do vírus, até conseguir chegar a um genoma idêntico ao do HIV. O genoma é como um manual de instrução da vida, pois define como se desenvolve e funciona o ser.
“Fizemos uma obra de engenharia genética e colocamos esse vírus sintético dentro de um outro com DNA vetor diferente, que permite a replicação ao infinito do vírus”, disse ao telejornal o geneticista Sérgio Corvella, da UFPE. As pesquisas atuais sobre a Aids usam o vírus retirado do sangue dos pacientes com Aids. Mas, para conseguir cultivar quantidade suficiente do material para o trabalho, são necessários dois meses. Já a versão artificial, em dois dias já há número suficiente do vírus para ser usado nos testes. Com isso, o estudo fica mais rápido e barato.
O HIV de laboratório estimula os leucócitos — células de defesa do organismo — a identificar e combater o vírus da Aids, o que pode levar ao desenvolvimento de uma vacina para os portadores da doença. Ao ser infectado, o corpo não oferece resistência ao vírus. A medicação vai reensinar o sistema imunológico a combater o HIV.
A medicação foi testada em 18 pacientes. Na metade deles, o vírus quase não foi detectado em exames. A próxima fase do estudo prevê testes em 1.000 soropositivos. A vacina só deve chegar à população em cinco anos.
Fonte: Diário de São Paulo
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