A psicóloga Débora Malheiros defendeu uma maior sensibilização dos gestores publicos
Quando se mudou do Amazonas para São Paulo, há cerca de um ano e meio, a transexual Tais Souza tentou obter em um conselho de profissionais de serviço social uma carteirinha que a identificasse com o nome com o qual ela se assumiu, e não o de batismo. O pedido foi negado. “Fiquei frustrada. Apenas me ligaram dizendo que não seria possível”, contou.
São situações como essa que especialistas da área de saúde querem que terminem. Durante debate realizado hoje no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, profissionais disseram que a discriminação aumenta a vulnerabilidade do público LGBT (formado por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) ao HIV e à aids.
A palestrante Débora Malheiros, da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo (Cads), defendeu que é preciso sensibilizar os gestores para a causa. “Isso facilitaria a execução de leis e decretos em defesa desse público”, disse.
Já para o representante da Coordenação Regional de Serviço Social de São José dos Campos, Marcos Valdir Silva, os profissionais precisam dar visibilidade no local de trabalho às demandas e direitos da comunidade LGBT. “Muitas vezes o assistente social foi colocado em um papel de fiscalizador de morais. Mas nossa função é conhecer o sujeito que estamos atendendo e dar voz ás demandas que ele possui”, defendeu .
Relação entre discriminação e vulnerabilidade
De acordo com Débora Malheiros, o estigma e a discriminação são obstáculos à promoção do acesso à saúde. “Muitas vezes a discriminação em razão do HIV/aids é somada a outras, aumentando o impacto da doença“, disse. “Será que se uma travesti ou transexual que for chamada pelo nome de batismo durante um atendimento de saúde vai voltar a procurar o serviço?”, questionou.
Para o coordenador da Cads Estadual, Dimitri sales, “onde houver a violação de um dos direitos humanos, todos os outros serão violados”.
Serviço
O debate foi organizado pelo Grupo de Estudo do Serviço Social em Atendimento Especializado em DST/Aids (Gessae), do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O Grupo realiza encontros mensais com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência aos usuários dos serviços especializados de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e aids.
São situações como essa que especialistas da área de saúde querem que terminem. Durante debate realizado hoje no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, profissionais disseram que a discriminação aumenta a vulnerabilidade do público LGBT (formado por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) ao HIV e à aids.
A palestrante Débora Malheiros, da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo (Cads), defendeu que é preciso sensibilizar os gestores para a causa. “Isso facilitaria a execução de leis e decretos em defesa desse público”, disse.
Já para o representante da Coordenação Regional de Serviço Social de São José dos Campos, Marcos Valdir Silva, os profissionais precisam dar visibilidade no local de trabalho às demandas e direitos da comunidade LGBT. “Muitas vezes o assistente social foi colocado em um papel de fiscalizador de morais. Mas nossa função é conhecer o sujeito que estamos atendendo e dar voz ás demandas que ele possui”, defendeu .
Relação entre discriminação e vulnerabilidade
De acordo com Débora Malheiros, o estigma e a discriminação são obstáculos à promoção do acesso à saúde. “Muitas vezes a discriminação em razão do HIV/aids é somada a outras, aumentando o impacto da doença“, disse. “Será que se uma travesti ou transexual que for chamada pelo nome de batismo durante um atendimento de saúde vai voltar a procurar o serviço?”, questionou.
Para o coordenador da Cads Estadual, Dimitri sales, “onde houver a violação de um dos direitos humanos, todos os outros serão violados”.
Serviço
O debate foi organizado pelo Grupo de Estudo do Serviço Social em Atendimento Especializado em DST/Aids (Gessae), do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O Grupo realiza encontros mensais com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência aos usuários dos serviços especializados de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e aids.
Fábio Serrato
Dica de entrevista
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Tel.: (0XX11) 3896-120
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