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quarta-feira, 30 de junho de 2010

“O Brasil não pode mais permitir esta barbárie”, disse a senadora Fátima Cleide sobre a morte de Alexandre Ivo

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A senadora Fátima Cleide (PT-RO, na foto segurando retrato de Alexandro Ivo no Senado) discursou no plenário nesta terça-feira, 29, com fortes críticas à morosidade do Legislativo quando à aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/06 (PLC-122/06). Para isso, levou uma fotografia de Alexandre Thomé Ivo Rojão, assassinado por três homofóbicos em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, no último dia 21.

“Esse garoto teve muita coragem. Aos 14 anos de idade assumiu a sua orientação sexual e morreu por isso. E a nenhum cidadão deste país é dado o direito de tirar a vida de uma pessoa por conta da sua identidade de gênero ou da sua orientação sexual”, afirmou em tom de revolta a senadora.

Membro da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente e coordenadora da Frente Parlamentar e da Cidadania LGBT, Fátima Cleide salientou que houve alguns avanços de políticas para os LGBT, como a criação do Dia Nacional de Combate à Homofobia, e que os crimes de ódio contra os LGBT são assustadores. “O Brasil não pode permitir esta barbárie”, afirmou a senadora, lembrando que a cada dois dias no país um LGBT é assassinado segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Livros religiosos – Ainda fazendo críticas à homofobia no Brasil, Fátima Cleide citou a pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), que apontou a discriminação sexual e religiosa em 25 livros de ensino religioso com base cristã distribuídos em escolas públicas brasileiras para as aulas de ensino religioso. “Alguns desses textos afirmam que ser gay é doença, embora o termo "homossexualismo" tenha sido retirado do catálogo de doenças da Organização Mundial de Saúde há 20 anos”, reclama a senadora, que pediu que o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos tomem providências quanto a tais livros.

Fonte: Mundo Mais

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