O arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio (foto) promove nesta terça-feira, 13, uma jornada contra a lei do casamento homoafetivo em todas as igrejas católicas da argentina. A lei – que modifica o Código Cívil e permite a união homoafetiva – foi aprovada pelo Congresso no dia 05 de maio por 125 votos a favor e 109 contra.
Com as alterações no Código Civil, os termos “marido e mulher” foram substituídos por “contraentes”, não especificando o sexo dos envolvidos. Nesta terça-feira, a lei será apreciada pelos senadores para a votação final amanhã, 14.
Segundo informou o jornal La Nacion, o arcebispo Bergoglio pediu que fosse lida em todas as missas a mensagem de que "desde a sua concepção, as crianças têm o direito inalienável de se desenvolverem no seio das suas mães, a nascerem e crescerem na união natural do matrimônio".
Veto presidencial – A postura contrária com a união civil dos homossexuais não ficará restrita ao interior das igrejas. Os fiéis católicos foram conclamados pelo arcebispo a marcharem em uma manifestação rumo ao Congresso na manhã de hoje. Por sua vez, com o lema “Quero igualdade, quero respeito. Quero meu direito ao casamento!”, os militantes LGBT e simpatizantes disseram que não irão deixar os conservadores católicos fazerem barulho sozinhos e também vão se concentrar em frente ao Congresso. Se aprovada pelo Senado amanhã, a lei segue para ser sancionada pela presidente da Argentina Cristina Kirchner, que já se pronunciou favorável à união civil entre os homossexuais.
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