O tenente da Polícia Militar Ícaro Ceita (foto 1) denunciou os abusos sofridos na corporação em evento na UFBa, nesta segunda-feira 5. Ele relatou contou desde bullying sofrida na escola militar até o processo movido contra ele na Justiça Militar, que afetou até a sua saúde. Hoje coordenador do Grupo Adé Diversidade e organizador de diversas paradas LGBT no Estado da Bahia, Ícaro foi absolvido do processo. Em pleno final de semestre, o auditório do Pavilhão de Aulas III (PAF III), na Ondina, ficou lotado de jovens interessados no debate.
O seminário "A homofobia na Polícia Militar da Bahia: diagnóstico e soluções", foi parte de um trabalho de um grupo de estudantes da disciplina Estudos sobre a Contemporaneidade I ministrada pelo professor Leandro Colling, do Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos – IHAC. O evento será parte de um documentário, que complementará um outro já produzido e exibido antes das falas. A mesa (foto 2, abaixo) contou ainda com o coronal da Reserva da PM, Antonio Jorge Ferreira Melo, e com o antropólogo e decano do movimento LGBT, Luiz Mott.
Wilson Santos e Rafael Pedral, membros da Rede Afro LGBT e do Kiu, respectivamente, falaram na abertura para a plenária. Ambas as entidades são filiadas ao Fórum Baiano LGBT e tinham membros presentes no evento. Representante do Fórum Baiano LGBT, Nilton Luz destacou a importância da formação de redes entre movimentos sociais, academia e Polícia Militar no combate à homofobia. A presença de militares favoráveis aos direitos LGBT no evento deixou nítido que o movimento LGBT tem aliados importantes na PMBA.
Estiveram presentes, também, o soldado Prisco, presidente da ASPRA (Associação de Praças e Bombeiros Militares da Bahia) e da ANASPRA (Associação Nacional de Praças e Bombeiros Militares), e o filósofo e professor da UFBa Ricardo Líper. O tenente-coronel Francisco Leite foi bastante aplaudido pelos presentes, após relatar os problemas vividos pelo apoio aos gays na Polícia Militar. Com enorme franqueza, o militar demonstrou que tem pelos direitos humanos o mesmo respeito que destina à farda. Segundo apuramos, o seminário ajudou a fortalecer as perspectivas de formação de um núcleo de estudos LGBT na Polícia Militar da Bahia, que tem sido discutido em conversas informais. Após o seminário, Ícaro Ceita ainda foi à sala de aula participar do processo de formação dos alunos no conteúdo disciplinar
COMUNICAÇÃO/FÓRUM BAIANO LGBT
1 comentários:
VIVA OS DIREITOS DOS HOMOSSEXUAIS!
Mas esse Ícaro é uma farsa! Ele inventou uma grande história para se fazer de vítima e se promover na mídia! Além disso, inventou um monte de alegações de doenças mentais (depressão, stress etc) para ganhar atestado médico e ficar sem trabalhar. Era atestado e mais atenstado... Um monte... E ele não estava doente coisa nenhuma. Infelizmente, há preconceito e bullying contra os gays na polícia, mas o Ícaro é um farsante, usou isso tudo para se promover, e conseguiu.
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