Dois novos estudos foram divulgados neste final de semana abordando as relações homossexuais entre animais.
No primeiro, pesquisadores da Coreia do Sul removeram um gene de uma fêmea do rato, estimulando o envolvimento imediato com outras fêmeas.
“Suspeitamos que essas mudanças comportamentais possam estar relacionados a uma alteração do desenvolvimento neurológico na área pré-óptica do cérebro alterado da fêmea, tornando-se semelhante à de um macho normal,” revela o cientista Chankyu Park do Instituto de Ciências e Tecnologia da Coreia.
Segundo dados divulgados, a remoção dos genes deixa o cérebro exposto a um extra estrogênio responsável pela masculinidade nos ratos. Nos humanos a testosterona atua de forma similar.
Já o segundo estudo, realizado na Austrália, trata sobre a evolução e paternidade nos pássaros com comportamentos homossexuais.
“Os biólogos pensavam que a homossexualidade é uma desvantagem em termos evolucionários por afastar os animais de buscarem parceiros(as) para procriação. Mais de 130 espécies de pássaros participam de atividades homossexuais – e em alguns casos por diversas vezes. No Albatroz de Laysan (foto), por exemplo, cerca de 31% dos casais são formados apenas por fêmeas e 20% são casais de machos. Até hoje os cientistas se esforçam para encontrar um comportamento padrão nesses casos,” revelou Geoff MacFarlane, um ecologista da Universidade de Newcastle em Callaghan, Austrália.
Segundo o estudo, quanto mais os pássaros estiverem envolvidos em atividades homossexuais, mais distantes eles ficarão de situações que envolvam cuidados paternos.
Fonte: Dolado
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