A decisão de conceder a adoção foi do juiz de Direito Sérgio Luiz Kreuz, da Vara da Infância e Juventude de Cascavel. O casal já estava com a criança há mais de dois anos.
“A criança é portadora de paralisia cerebral do tipo diplegia espástica e não há interessados habilitados neste Juízo e nem no Cadastro Nacional de Adotantes na sua adoção”, escreveu o juiz em sua fundamentação.
Ele ressaltou ainda que a criança está totalmente adaptada à convivência com o casal. “A criança sente-se adaptada, demonstra carinho, afeto e amor pelos requerentes e deseja ser adotada” justificou.
O casal vive de forma discreta em uma casa própria, além de possuir outro imóvel e ainda veículos e estão bem empregados. O magistrado lembrou que a decisão não foi para levantar nenhuma "bandeira", mas com base somente no "afeto, carinho que sem por J.S. e este por eles".
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