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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cruzada contra Dilma

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Padre usa TV para pedir que eleitor não vote em Dilma Rousseff; Candidata diz ser a favor de marginalizados

O padre José Augusto atacou Dilma Rousseff ao vivo

O padre José Augusto usou ontem, 05, o canal de programação católica TV Canção Nova para pedir – ao vivo – que o eleitor cristão fundamentalista não vote em Dilma Rousseff (PT-RS) para presidente da República no segundo turno das eleições no próximo dia 31. Isso porque, segundo ele, o PT apoia a legalização do aborto e o “casamento” homossexual.

"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi”, disse o padre que criticou o comunismo.

Segundo ele, é a favor da vida e contra o aborto. “Eu nunca vou celebrar casamento de homossexual. Podem me prender, podem me processar, podem me matar. Nunca vou celebrar porque a Igreja não quer e Bento XVI também não quer”, disse o padre no seu discurso fundamentalista sem fundamento civil, que ele finge esquecer.

A posição do dono da emissora – Após as declarações do padre, o fundador da Comunidade Canção Nova, o monsenhor Jonas Abib, divulgou uma nota com pedido de desculpas. Segundo ele, a TV "não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus".

“Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", diz a nota.

Dilma rebate – Espremida entre católicos e evangélicos fundamentalistas, Dilma Rousseff disse ser favorável à vida e – indiretamente – aos homossexuais. “Sou de família católica e a favor da vida. Volto a afirmar que o meu projeto de governo voltado a pessoas marginalizadas [leia-se os homossexuais] é um projeto a favor da vida”, afirmou a candidata petista.

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