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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Adolescente agressores da Avenida Paulo são soltos

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Os quatro adolescentes que teriam se envolvido no caso de agressão foram liberados


Adolescentes homofóbicos são liberados em São Paulo mesmo com o aparecimento de uma quarta vítima; Manifestantes LGBT fazem protesto nesta segunda, 15, às 19h na Av. Paulista

Os quatro adolescentes que agrediram três homossexuais na manhã de ontem, 14, na Av. Paulista, foram liberados na tarde desta segunda-feira, 15, após permanecerem até então na Fundação Casa (antiga Febem). O quinto jovem agressor é Jonathan Lauton Domingues, 19, e também foi liberado. Ele responderá pelos crimes de formação de quadrilha e lesão corporal gravíssima em liberdade.


De acordo com a justiça, os jovens homofóbicos foram liberados por serem réus primários e por considerar que houve uma briga entre jovens. Com isso, o caso será considerado lesão corporal. Na defesa dos quatro menores, o advogado Orlando Machado alegou que a agressão não se tratava de homofobia, mas uma reação a uma paquera de um dos agredidos.

"Houve, sim, uma paquera de uma das vítimas para um dos menores, e eles [os demais amigos] não concordaram", disse o advogado, que não explicou como a gangue homofóbica agrediu outro jovem gay 200 metros após as agressões às duas vítimas, ou seja, Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20. A terceira vítima foi Luiz Alberto, 23.

A primeira vítima – Rodrigo e Otávio não foram as primeiras vítimas dos algozes adolescentes. Gilberto Felipe Andrade, 18, que trabalha como guardador de carros, foi prestar queixa de agressão na tarde de ontem, 14, e reconheceu os cinco jovens. Segundo Gilberto, ele foi acertado com um soco na nuca por um dos rapazes quando passava na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, que cruza a Av. Paulista. Gilberto falou que os demais jovens, o agrediram.

Protesto – Vários homossexuais programam uma caminhada de protesto a partir da altura do número 300 da Av. Paulista, a partir das 19h desta segunda-feira, 15, contra a libertação dos agressores. Além de organizar o manifesto pelo Twitter, os LGBT pretendem levantar a tag Homofobia É Crime do microblog.

Fonte: Mundo Mais

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