Pages

Banner 468 x 60px

 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Curso "O racismo e suas articulações de gênero, classe e sexualidade"

0 comentários

Informações sobre o curso recebidas por e-mail.

Novas informações sobre o curso:

O curso será Gratuito, e será realizado conjuntamente com o NEIM.
Terá a duração de 5 dias e 4 horas/aula do dia 9 ao 13 de Novembro das 18:30 às 21:30.
Estaremos realizando pré-inscrições via e-mail, para a garantia da vaga; confirmação e entrega dos certificados. Favor enviar nome completo e RG.
Será realizado no PAF - campus do bairro de Ondina da Universidade Federal da Bahia. A confirmação da Sala será feita a posteriori.
A programação e referências do curso segue em anexo.
Poderá entrar em contato conosco para maiores informações:

9981-6768 Mirela

8186-1191 Paula
8838-3662 Íris
9197-0774 Victoria

Segue o convite e a programa do curso em anexo.

Abraço,
Mirela,
Comissão Organizadora do Curso "O racismo e suas articulações de gênero, classe e sexualidade na pós-colonialidade latinoamericana e caribenha"



Programa do curso


“O racismo e suas articulações de gênero, classe e sexualidade
na pós-colonialidade latinoamericana e caribenha”


Docente:

Yuderkys Espinosa-Miñoso
GLEFAS/Grupo de Investigación Feminismos Contra-hegemónicos da UBA/Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género, FFyL, Universidade de Buenos Aires.


Dirigido para:
Estudantes e profissionais das ciências sociais e humanas, ativistas e acadêmicas dos movimentos feministas, anti-racistas, sociosexuais (LGTTBI), público em geral.

Duração:
5  dias de 4 horas/aula Total 20 horas                  


Apresentação
O curso que apresentamos objetiva oferecer um olhar ao fenômeno do racismo nas sociedades latinoamericanas de hoje a partir de uma revisão dos fundamentos que sustentam e promovem uma ideologia racista dominante na configuração mesma da América Latina como região em processo de construir-se a si mesma dentro do ideal moderno euronortecêntrico.

O programa está dirigido para formar uma consciência do racismo operando no interior das práticas emancipadoras e das concepções ocidentais que a sustentam; e da luta levada a cabo pelo movimento anti-racista, a nível geral, e pelo movimento de mulheres afrodescendentes, em particular, em sua evolução histórica, explicitando a forma com que estes movimentos se inserem e ao mesmo tempo questionam os limites das categorias universais do sujeito da modernidade.

A intenção é a de construir um espaço para a reflexão feminista acerca de como categorias como classe, raça, gênero e sexualidade se interrelacionam na constituição da trama de poder que constrói e oprime os corpos feminizados tornando complexa e múltipla a experiência de subordinação das “mulheres”.

Propomos trabalhar o racismo como fenômeno social em sua interrelação com outras variáveis de subordinação das mulheres porque:
1. Sendo Latinoamérica um continente colonizado e marcado desde a fundação mesma dos estados nacionais por uma política racista e euronorcêntrica que a atravessou as diferentes classes sociais e os condicionantes de gênero, é motivo de preocupação que a luta anti-racista tenha sido e continue ausente da teoría e da prática feminista hegemônica.
2. É urgente identificar as novas formas do racismo inerentes ao patriarcado capitalista em sua etapa neoliberal nos contextos latinoamericanos.
3. O aumento das migrações e, concomitantemente, o crescimento da direita e dos nacionalismos, reatualizan o racismo como ideologia dominante na concepção do Estado e do direito `a cidadania.
4. Em um momento como o atual em que a política de identidade foi fortemente questionada, se faz necessário repensar as consequências desse questionamiento e assumir os   desafios que tem pela frente o feminismo como movimento social.

Objetivos.
1. Analisar desde uma perspectiva historiográfica a instalación do racismo na conformação das sociedades latinoamericanas e seus efeitos na vida das mulheres.
2. Desenvolver um corpus teórico conceitual que contribua para a elaboração de ferramentas de análise através das quais se possa propor explicações mais adequadas do processos de subordinação das mulheres latinoamericanas e caribenhas no contexto atual.
3. Revisão da categoría de gênero e dos processos de questionamentos aos quais tem sido submetida explicitando os vieses racista, classistas e heterocentristas.
4. Contribuir para a elaboração de estratégias para a prática política feminista que considere a inter-relação entre os diferentes sistemas de opressão que incidem sobre as mulheres latinoamericanas e caribenhas.

Metodología.
As sessões se desenvolvem mediante exposições da docente e debates abertos entre as e os participantes a partir das leituras pré-definidas. Como parte do programa é contemplada a realização de um painel com ativistas convidadas que estejam trabalhando na temática.
Conteúdos.

Módulo 1.
O racismo como fenômeno social. Origem e evolução da ideologia racista.


Introdução geral ao curso. Surgimento do racismo. O racismo nos diferentes momentos históricos; diferentes explicações que dão conta de sua existência; velhas e novas formas de racismo; tipos de racismo; populações  que históricamente têm sido objeto do racismo. Os discursos sobre a “raça” como categoria de poder e o papel da igreja e das ciências. Os usos e usufrutos da ideologia racista pelo capitalismo e pelo patriarcado. Surgimento dos discursos anti-racistas.

Bibliografía:

• Bello, Alvaro y Rangel, Marta (2002). La equidad y la exclusión de los pueblos indígenas y afrodescendientes en América Latina y el Caribe. Revista de la CEPAL No. 76. pp. 39-54 (PDF)
• Callirgos, Juan Carlos (1993). El racismo en el Perú. En El racismo: la cuestión del otro ( y de uno). Cap. 4.  Editorial Blanco y negro. DESCO. LIMA.  Disponible en:  www.cholonautas.edu.pe (PDF)
• Davis, Angela. (1981) Mujeres, raza y clase. Ediciones Akal. Madrid. Páginas 11-38. Disponible en: http://books.google.com.ar/books?id=4WWqXb8o7LoC&printsec=frontcover&dq=Mujeres,+Raza+y+Clase+de+Angela+Davis&source=bl&ots=Xi6fDUmbSi&sig=3RhTg4884qBny0GAAWerBapdxiw&hl=es&ei=A-LyS4ycK4P_8AacpMHlDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBQQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false
• Giddens, Anthony (2000). “Etnicidad y raza”, En: Sociología. Capítulo 9. Alianza Editorial, Madrid. Tercera edición revisada. Bajado de www.cholonautas.edu.pe  Páginas: 17-22. (PDF)
• Mendoza, Breny (2006). Los fundamentos no democráticos de la democracia: un enunciado desde Latinoamérica pos occidental disponible en http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/icap/unpan029374.pdf
• Lalueza, Charles  (2001). Razas, racismo y diversidad. Algar Editorial.  Valencia. Páginas 7-24.
• Taguieff, Pierre André (2001). El Racismo. Debate Feminista. Año 12. Vol.24. Octubre 2001. México. Disponible en: http://www.debatefeminista.com/ver_articulo.php?idARTICLE=568&id=18
• Wieviorka, Michel (1991). El Espacio del racismo. Ediciones Paidós Ibérica, Barcelona-Buenos Aires. Páginas 29-90 y 97-171.


Módulo 2.
A ideología da mestiçagem na constitução dos estados nacionais latinoamericanos.

Eurocentrismo nos discursos fundacionais dos estados latinoamericanos; a mestiçagem e a sociedade de castas; a nação mestiça e o ideal branco; a nação mestiça fundada sobre a violação das indígenas pelo homem europeu; a política de branqueamento. A democracia racial como mito.

Bibliografía:

• Anderson, Benedict (1997) Comunidades imaginadas. Reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. Fondo de Cultura Económica, México. pp. 200-2007.
• Quijano, Anibal (2000). “Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Disponible en:  www.clacso.org/wwwclacso/espanol/html/libros/lander/10.pdf    pp. 225-242 (PDF)
• Mendoza, Breny (2001). La desmitologización del mestizaje en Honduras: Evaluando nuevos aportes. http://collaborations.denison.edu/istmo/n08/articulos/desmitologizacion.html (PDF)
• Pratts, Mary Louise (1997). Ojos Imperiales. Literatura de viaje y transculturación. Universidad nacional de Quilmas. Buenos Aires. Páginas 321-342.
• Vasconcellos, José (1926). La raza Cósmica. Agencia Mundial de Librerías. Barcelona (Prólogo en PDF)
• Wade, Peter (2007). Identidad racial y nacionalismo: una visión teórica de Latinoamérica. En: De la Cadena, Marisol. “Formaciones de indianidad. Articulaciones raciales, mestizaje y nación en América Latina”. pp. 367-390  Disponible en: http://cholonautas.edu.pe/modulo/upload/Formaciones%20de%20Indianidad%20-%20cap%2013.pdf  (PDF)


Módulo 3.
Origem e evolução dos movimentos anti- racistas.

O movimento abolicionista. O movimento pela negritude. As lutas independentistas dos novos Estados africanos e caribenhos. O panafricanismo. O movimento pelos direitos civis nos EUA. O movimento negro na América Latina e no Caribe: movimento rastafari e a luta anti-racista no Brasil; o movimento indígena na América Latina. Política de integração, política de identidade e nacionalismos.

Bibliografía:

• Cesaire, Aimé. 2006. Discurso sobre el Colonialismo, la etnicidad y culturas afroamericanas. En: Discurso sobre el Colonialismo.  Madrid, Akal Ediciones. Páginas: 85-93.
• Davis, Angela (1981). Mujeres, raza y clase. Ediciones Akal. Madrid. Páginas 39-53.
• De Ferrari,  Ignacio.  Etnia, clase y movimientos indígenas en el Perú. En: http://www.perupolitico.com/?p=590 (PDF)
• Fanon, Frantz (2007) Los condenados de la tierra. Fondo de Cultura Ecónomica, Argentina. pp. 287-292
• Guimaräes, Antonio Sergio Alfredo (1996). El mito del anti-racismo en Brasil. Nueva Sociedad Nro.144, Julio- Agosto 1996, PP. 32-45. Disponible en: www.nuso.org/upload/articulos/2513_1.pdf (PDF)
• Giddens, Anthony (2000). “Etnicidad y raza”, En: Sociología. Capítulo 9. Alianza Editorial, Madrid. Tercera edición revisada. Bajado de www.cholonautas.edu.pe  Páginas: 17-22. (PDF)
• Maingot, Anthony P.  “Transnacionalización de identificaciones raciales y religiosas en el Caribe” en Nueva Sociedad No. 177, PP. 161-171. (PDF)
• Servín, Andrés (1991). “¿Por qué no existe el poder negro de América Latina?” en Nueva Sociedad No.111 Enero- Febrero 1991, PP. 148-157. (PDF)

Módulo 4.
O movimento de mulheres e feminista na luta anti- racista: as afrodescendentes e indígenas e suas contribuições para a articulação das categorias de raça, classe e gênero.

Questionando a universalidade do gênero como categoria da experiência das mulheres; a articulação de raça, classe, gênero e sexualidade para explicar a interconexão das múltiplas opressões das mulheres; os antecedentes das lutas das mulheres racializadas no interior do feminismo e do movimento anti-racista mixto; o black feminism na Inglaterra e nos EUA; as vozes  das mulheres terceiromundistas nos EUA; o movimento de mulheres afrodescendentes e de mulheres indígenas na Latinoamérica e no Caribe; as multiculturalistas e as pós-colonialistas no interior da academia.

Bibliografía:

• Alberti Manzanares, Pilar (2007). Mujeres indígenas y Desarrollo en Perú. Universidad Autónoma Indígena de México. Ra Ximhai, septiembre-diciembre, año/Vol 3. Número 3. Disponible en: http://www.uaim.edu.mx/webraximhai/Ej-09articulosPDF/art%205%20Mujeres%20ind%EDgenas.pdf (PDF) 
• Alexander, Jaqui y Mohanty, Chandra (2004) Genealogías, legados y movimientos. en: Escalera Karakola, Otras Inapropiables. Feminismos desde la Frontera. Traficantes de Sueños. Madrid. (PDF)
• Anzaldúa, Gloria (2004). “Movimientos de rebeldía y las culturas que traicionan”. En: Otras Inapropiables. Feminismos desde la Frontera. Eskalera Karakola. Traficantes de Sueños. Madrid, España. (PDF)
• Carneiro, Sueli (2001). Ennegrecer al Feminismo. Ponencia presentada en el seminario La situación de la mujer negra en América Latina, desde una perspectiva de género, Sao Paulo. Disponible en: http://www.penelopes.org/Espagnol/xarticle.php3?id_article=24 (PDF)
Combahee River Collective (1988). “Una declaración feminista negra”, en: Cherríe Morraga y Ana Castillo (eds) Esta puente mi espalda. Voces de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos, San Francisco, Ism press. (PDF)
• Curiel, Ochy (2007). “Los aportes de las afrodescendientes a la teoría y la práctica feminista. Desuniversalizando el sujeto “Mujeres” en Femenías, M. L., Perfiles del Feminismo Iberoamericano, vol. III. Catálogos, Buenos Aires. (PDF)
• Hernández Castillo, Aida (2001). Entre el etnocentrismo feminista y el esencialismo étnico. Las mujeres indígenas y sus demandas de género. Debate Feminista. Año 12. Vol.24. México.
• Hill Collins, Patricia (1998). “La política del pensamiento feminista negro”, en: Marysa Navarro, Catherine R. Stimpson (comps), ¿Qué son los estudios de mujeres?, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.
• hooks, bell ( 2004). Mujeres Negras. Dar forma a la teoría feminista. En Otras Inapropiables. Feminismos desde la Frontera. Eskalera La Karakola. Traficantes de Sueños. Madrid, España. (PDF)

Módulo 5.
A política de identidade e os novos movimentos sociais: debates e encruzilhadas.

As mudanças no contexto internacional e nos discursos sobre o Estado e o sujeito no finais do século XX; a política de identidade: essencialismo vs. deconstrucionismo, relativismo cultural vs. etnocentrismo, o particular vs o universal, identidades sexuales vs. a crítica queer. O estado dos movimentos de identidade. Construindo uma política anti-racista que articule as diferentes formas de opressão.

Bibliografía:

• Butler, Judith (2000). El Marxismo y lo meramente cultural, en New Left Review N° 2, pags. 109-121. Disponible en: http://www.cholonautas.edu.pe/modulo/upload/butl.pdf (PDF)
• Curiel, Ochy (2005).  Identidades Esencialistas o Construcción de Identidades Políticas. El dilema de las Feministas Negras. En: Mujeres Desencadenantes. Los Estudios de Género en la República Dominicana al inicio del tercer Milenio. INTEC, Santo Domingo. (PDF)
• Espinosa, Yuderkys (2007). ¿Hasta dónde nos sirven las identidades? Repensando la política de identidad en los movimientos feministas y etnoraciales. En: Escritos de una lesbiana oscura. Reflexiones críticas sobre el feminismo y política de identidad en América Latina. En la Frontera. Buenos Aires-Lima. (PDF)
• ------------------------ (2003). La política educativa perforada por la política de identidad en la era pos identitaria. Cuando al fin nos acomodamos en el barco ya tenemos que bajarnos. En Identidades. Revista interdisciplinaria de Estudios de Género. Vol. 1 No 1. Agosto 2003. Páginas 9 -18. (PDF)
• Fraser, Nancy (2000). Nuevas Reflexiones sobre el reconocimiento. New Left Review en español, ISSN 1575-9776, No. 4, pags. 55-68. Disponible en: www.newleftreview.org/?getpdf=NLR23707;pdflang=es  (PDF)
• hooks, bell (1996). Devorar al otro: deseo y resistencia. Debate feminista Vol. 13, Año 7, México, pp. 17-38.
• Isuani, E. Aldo. (1998) Una nueva etapa histórica. En Isuani, E. Aldo y Filmus, La Argentina que viene. Editorial Norma, Buenos Aires.
• Verástegui Ollé, Vanessa (2003). Racismo y sexualidad a tres horas de lima, la capital del Perú. En Revista Somos. El Comercio. Año XVI Nº 862. Junio del 2003. Disponible en: http://www.canafro.iglooprojects.org/download/library/discrimi/racismoyse 
• Wieviorka, Michel (2003).  Diferencias Culturales, racismo y Democracia. En Daniel Mato (coord.) Políticas de identidades y diferencias sociales en tiempos de Globalización. FACES-UCV. Caracas. Páginas: 17-32 (PDF)

0 comentários:

Postar um comentário