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domingo, 19 de dezembro de 2010

Nova ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário diz que combate à homofobia é prioridade

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A atual deputada federal Maria do Rosário (PT-RS, na foto), afirmou que uma das primeiras medidas que pretende tomar ao ocupar o posto de ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) será intensificar o combate à homofobia no Brasil.

“Quero tratar dessa questão com a emergência que ela exige. Nós estamos diante de crimes motivados pelo ódio à condição humana dos homossexuais. Quero trabalhar com estados e municípios para compor uma rede que consiga enfrentar essa violência com mecanismos concretos de responsabilização. Será uma das minhas primeiras medidas”, prometeu.

A declaração da ministra do governo Dilma Rousseff foi dada em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, neste sábado, 18. Além do combate à homofobia, a nova ministra diz que cumprirá as diretrizes do Programa Nacional dos Direitos Humanos – 3 (PNDH-3) pró-homossexuais, como a união civil e a adoção de crianças.

"A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães", disse Maria do Rosário. Segundo ela, o plano é uma referência e será trabalhado sem medo. “Quando a gente trata, por exemplo, da possibilidade de as famílias homoafetivas fazerem a adoção, nós estamos trabalhando com algo que é muito importante para as crianças em abrigos. O Brasil deve assegurar o direito à família a essas crianças”, afirmou.

Enquanto o PLC-122 não vem – Questionada sobre a aprovação do Projeto de Lei da Câmara-122/06 (PLC-122/06), que torna a homofobia crime no Brasil, Maria do Rosário foi incisiva. “Quem tem urgência não espera a lei ser votada no Congresso. Muitas vezes as legislações demoram nessa área de direitos humanos mais do que deveriam. Não vou começar pela lei, mas pela mobilização nacional”.

Maria do Rosário também criticou o uso dos homossexuais durante as eleições pela ala conservadora. Segundo ela, a estratégia dos setores de oposição foi alimentar o preconceito. Isso em nome de dividendos eleitorais a partir dos setores conservadores. “Não acho que essa é uma boa estratégia. O momento eleitoral foi um momento triste diante disso”, finalizou.

Fonte: Mundo Mais

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