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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Presença de estudantes queers não deflagrou tensões

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Das observações de Nilton Luz (para produzir uma matéria, mas não deu...)

"A participação dos membros do grupo Aquenda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e de estudantes da UFBa, próximos à teoria queer, não causou tensões. “Isso reforça a tese de que a disputa entre queers e identitários não é mais do que briga por verbas e espaço político. Sem isso, existe espaço para o diálogo”, afirmou para mim um membro do antigo colegiado.

O momento de ápice ocorreu na mesa das mulheres lésbicas e bissexuais, quando se criou uma dicotomia entre a opinião de Vida Bruno (Diálogo e Diversidade Sexual) e de Júlio César (Aquenda). Ela foi chamada de “biológica”, após questionar se ele trocaria com ela os órgãos sexuais. E só. Nos corredores, houve mais conversas e discussões, mas de modo geral o grupo preferiu a observação à interação crítica.

Outro fato apontado para o diálogo é uma postura diferenciada dos queers baianos – na ótica, naturalmente, de um não-queer. Para ele, a versão light dos teóricos detém-se ao que consideram um movimento LGBT mais antiquado, reconhecendo no Fórum outra linha de ação política, mais aberta, ampla e jovem (embora não menos “identitária”). Eu adicionaria a simples criação de espaços comuns de diálogo, como o Stonewall 40 + (onde o Fórum Baiano, o GGB e a Escola Jovem LGBT estiveram nas mesas) realizado pelos queers ufbianos e o próprio Seminário do Fórum."

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