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domingo, 19 de dezembro de 2010

Promotoria pede a internação definitiva de jovens agressores da avenida Paulista

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O Ministério Público pediu a internação definitiva dos quatro adolescentes na Fundação Casa, pelos crimes de tentativa de homicídio e roubo, nesta sexta-feira. A fase de instrução do processo que apura as agressões supostamente cometidas por quatro adolescentes contra cinco pessoas, na avenida Paulista, terminou na tarde de hoje.

Os advogados de defesa pediram para que os jovens aguardassem a sentença em liberdade, mas o pedido foi negado pelo juiz da infância e juventude Egberto de Almeida Penido. Portanto, até que a sentença seja definida --o que deve ocorrer na segunda (20) ou terça-feira (21)--, os rapazes aguardarão na Fundação Casa do Brás, na região central de São Paulo.

Hoje, terceiro dia de audiência, foram ouvidas cinco testemunhas de defesa: duas que estiveram com os jovens na festa da noite das agressões e três que falaram sobre suas vidas pregressas.

Também foram ouvidas três testemunhas de acusação: dois policiais que apreenderam os jovens naquela noite e uma da vítimas, que alegou ter sido roubada naquela noite.

A audiência durou cerca de oito horas.

Os advogados de defesa dizem que a hipótese do roubo já está totalmente descartada, porque na hora desse crime os jovens se encontravam em outro lugar, onde também respondem por outra agressão.

Segundo eles, o IML concluiu que todas as lesões foram leves, portanto não faz sentido o processo por tentativa de homicídio.

"A sentença de Justiça é colocar esses meninos em liberdade, cumprindo medida socioeducativa", disse Antônio Salim Curiati, advogado do jovem que aparece em filmagens quebrando uma lâmpada fluorescente na cabeça de um transeunte.

"Eles estavam andando juntos, mas não foram todos eles que praticaram todas as ações", disse Fernando Dias Afonso, advogado de outro adolescente.

Os quatro adolescentes não assistiram às audiências, por decisão de seus advogados. Seus familiares também não acompanharam os depoimentos, mas estavam em uma sala do local.

PROCESSO
Na quinta-feira (23), a defensora pública Maíra Coraci Diniz entrou com representação pedindo abertura de processo administrativo contra os quatro adolescentes e Jonathan Lauton Domingues, 19, também acusado de participar das agressões.

O processo se baseia em lei estadual contra discriminação homofóbica.

A defensora pede aplicação de multa de cerca de R$ 16 mil a cada um dos jovens.

Em até dez dias o processo é aberto e as famílias são notificadas. 

Fonte: Folha Online

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