Em resposta a editorial da Folha de São Paulo, que defendeu a "liberdade de expressão" de Jair Bolsonaro.
"A ideia de que a liberdade de expressão garantiria esse tipo de manifestação é cúmplice desse racismo e igualmente criminosa. Os estudos jurídicos sobre os discursos de ódio ensinam que, no conflito entre duas liberdades distintas, vence aquela que não prejudique a presença de qualquer cidadão no campo democrático. O discurso do ódio impede a presença da vítima, que pode se recolher, humilhada e ofendida, se o Estado não acudir em sua defesa."
Roseli Fischmann (foto), pesquisadora do CNPQ, coord. Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Metodista SP - Estadão, 03/04/11
O texto da pesquisadora pode ser lido, na íntegra, clicando aqui.
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1 comentários:
E o mais interessante é que as justificativas valem todas se, e somente se reitera um poder hegemonico de uma classe que pelos seus vieses tentam a todo custo abafar e sufocar a diversidade de uma minoria... Entenda aqui minoria de direitos, não de população ou força!
Nosso problema é que as vezes nos entregamos a além do medo, à preguiça e o conforto do "deixa como está, porque não tem como mudar"
Dignissíma a fala de Fischmann, pena que ela só explicite o racismo . . .
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