SALVADOR
Entidades filiadas ao Fórum Baiano LGBT realizaram na tarde desta terça 5 um ato em repúdio às declarações racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro. Militantes da Pro Homo, GGB, Adé Diversidade e É Pra Fazer LGBT requeriram ao Ministério Público Federal que entre com ação contra o deputado pedindo a cassação do mandato.
Manifestações semelhantes ocorreram em diversas cidades do Brasil (veja abaixo atos em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo). Puxador da mobilização, Renildo Barbosa afirma que o comportamento do deputado é incompatível com a sua função e com o estado democrático de direito. "São atitudes como essas que encorajam assassinos e agressores de travestis, gays e lésbicas".
O fundador do GGB, professor Luiz Mott, compareceu à atividade em frente ao MPF. Ato semelhante ocorreu pela manhã no Ministério Público Estadual. Como o deputado tem foro privilegiado, apenas o MPF pode se manifestar, o que levou os militantes a repetir o ato durante à tarde.
COMUNICAÇÃO/FÓRUM BAIANO LGBT
BRASÍLIA
Manifestantes ligados a entidades estudantis, ao movimento negro e a movimentos de defesa dos homossexuais fizeram um protesto nesta quarta-feira (6) na Câmara dos Deputados contra as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, em entrevista na televisão, classificou de "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu se relacionar com uma mulher negra e fez ataques a homossexuais. Bolsonaro afirmou não ter entendido a pergunta relativa aos negros, mas reafirmou as ofensas a homossexuais.
Com cartazes pedindo a punição do parlamentar e outros colocando um bigode no estilo de Adolf Hitler em uma foto de Bolsonaro, os manifestantes pediram que a Câmara abra um processo disciplinar no Conselho de Ética para cassar o deputado. O protesto se concentrou na Comissão de Direitos Humanos, onde a ministra da área, Maria do Rosário, compareceu.
Ela fez críticas indiretas ao deputado. Ela destacou também que não se pode permitir o uso da homofobia para encobrir racismo porque este segundo já está previsto na lei como crime. "Aqueles que agem de forma racista, quando são flagrados, sentem-se livres para manifestações de homofobia. Se mantivermos essa lógica, não teremos um Brasil digno". Ela afirmou que a Câmara faz parte de um esforço para afirmar "um Brasil sem homofobia, sem discriminação, sem racismo".
Bolsonaro chegou a passar na porta da sala da Comissão. Por decisão da equipe de segurança da Casa, ele estava acompanhado de três policiais legislativos e não chegou a entrar para a reunião da Comissão de Direitos Humanos, da qual participa como suplente. Os movimentos de afrodescendentes também fizeram críticas ao deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que afirmou no Twitter que os africanos são "amaldiçoados". O deputado diz que a citação é bíblica e teológica.
Com cartazes pedindo a punição do parlamentar e outros colocando um bigode no estilo de Adolf Hitler em uma foto de Bolsonaro, os manifestantes pediram que a Câmara abra um processo disciplinar no Conselho de Ética para cassar o deputado. O protesto se concentrou na Comissão de Direitos Humanos, onde a ministra da área, Maria do Rosário, compareceu.
Ela fez críticas indiretas ao deputado. Ela destacou também que não se pode permitir o uso da homofobia para encobrir racismo porque este segundo já está previsto na lei como crime. "Aqueles que agem de forma racista, quando são flagrados, sentem-se livres para manifestações de homofobia. Se mantivermos essa lógica, não teremos um Brasil digno". Ela afirmou que a Câmara faz parte de um esforço para afirmar "um Brasil sem homofobia, sem discriminação, sem racismo".
Bolsonaro chegou a passar na porta da sala da Comissão. Por decisão da equipe de segurança da Casa, ele estava acompanhado de três policiais legislativos e não chegou a entrar para a reunião da Comissão de Direitos Humanos, da qual participa como suplente. Os movimentos de afrodescendentes também fizeram críticas ao deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que afirmou no Twitter que os africanos são "amaldiçoados". O deputado diz que a citação é bíblica e teológica.
Fonte: Manchete do Vale
RIO DE JANEIRO
Cerca de 50 manifestantes se reuniram no fim da tarde desta terça-feira (5) na Cinelândia, no Centro do Rio, para protestar contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por causa das declarações que o parlamentar deu ao programa CQC da Rede Bandeirantes no dia 28 de março.
Integrantes da Unegro (União dos Negros pela Igualdade) e representantes de movimentos GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) pediam respeito à igualdade.
Policiais do Batalhão da Praça Tiradentes (13º BPM) foram acionados para acompanhar a manifestação que durou cerca de uma hora.
Polêmica A entrevista de Bolsonaro causou polêmica porque o deputado disse que seu filho jamais se casaria com uma mulher negra. No mesmo programa, o deputado ainda afirmou que torturaria seu filho se o encontrasse fumando maconha e que não pensa que seu filho possa ser homossexual porque ele teve "boa educação.
Fonte: R7
SÃO PAULO
Debaixo de chuva, manifestantes se reuniram na tarde deste domingo, dia 3 de abril, em plena Avenida Paulista, para protestar contra as últimas declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Com os rostos pintados para simbolizar os negros, os gays e as mulheres - segmentos da sociedade constantemente ofendidos pelo parlamentar -, os participantes pararam o trânsito por alguns minutos, na tentativa de chamar a atenção dos que passavam pelo local e, em seguida, promoveram um apitaço no vão do Masp.
O manifesto foi motivado por uma declaração concedida pelo deputado ao programa CQC, da TV Bandeirantes, na última segunda-feira. Perguntado pela cantora Preta Gil sobre qual seria sua reação caso seu filho se apaixonasse por uma negra, ele respondeu que não “corria o risco” porque os filhos foram “muito bem educados” e não viveram “em ambiente de promiscuidade”, como o dela.
Bolsonaro também declarou que não participaria de uma parada gay porque tal evento “promove os maus costumes”. “Acredito em Deus, tenho uma família, e a família tem que ser preservada a qualquer custo, senão a nação simplesmente ruirá”, completou.
Após a exibição do programa, a cantora Preta Gil declarou no Twitter que pretende processar o deputado: "- Advogado acionado. Sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento. Conto com o apoio de vocês."
O deputado Jean Willys (PSOL-RJ) também comentou o caso na rede: "- Racismo é crime! Quem pratica racismo e homofobia em TV aberta é mais que imoral; é criminoso que debocha da constituição."
Fonte: MixBrasil
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