Parlamento de Uganda retira da pauta projeto de lei que executaria gays reincidentes
A Uganda não vai mais discutir em seu Parlamento o projeto de lei que pretendia reprimir fortemente a homossexualidade no país africano. O abandono do debate está sendo atribuído às ameaças de sanções pelos doadores ocidentais, com Reino Unido e Estados Unidos à frente do grupo.
O projeto surgiu em Uganda há dois anos, pelas mãos do ministro David Bahati (apoiado por grupo fundamentalistas dos EUA), e previa pena de morte para gays e lésbicas reincidentes no “crime” de praticar sexo homossexual. Até mesmo quem oferecesse abrigo a homossexuais poderia ser punido no país africano.
A notícia de que o Parlamento ugandês não vai mais tocar no assunto veio na semana passada, quando o próprio parlamento disse que a discussão não será realizada – logo, a homossexualidade não se tornará crime capital. Mas ainda existe preocupação porque segundo o ministro da informação de Uganda, Kabakumba Masiko, a lei foi retirada de pauta porque se tornou supérflua e um outro projeto, mais completo, sobre crimes sexuais, está sendo preparado.
Fonte: MixBrasil
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