Estudantes são agredidos com socos e pauladas em ataque homofóbico em Palmas
Larissy Saraiva Gomes Borges, 22, estudante de direito da Faculdade Objetivo, e Vinicius Cadore Castro, 21, estudante de artes pela Universidade Federal do Tocantins, foram violentamente agredidos com socos e pauladas por seis rapazes ao saírem de uma festa no Espaço Cultural em Palmas neste domingo, 17. Segundo as vítimas, eles procuraram as polícias metropolitana e militar que estavam presentes e não receberam nenhuma assistência. Um policial militar identificado como Oséias teria respondido: “é isso que dá encher o c... de cachaça e ficar na festa até tarde”, e se recusado a prestar socorro.
Segundo os estudantes, a violência física e verbal teve dois momentos. A princípio um único rapaz teria empurrado Vinicius, e o agredido com palavras de baixo calão, relativas à sua orientação sexual. Quando Larissy se aproximou para entender o que estava acontecendo foi agredida no rosto com um soco, caindo no chão. “Depois que ele me agrediu e também agrediu o Vinicius, chegaram uns amigos nossos e ele foi embora. O nome dele é Rafael Nunes”. Larissy identificou o agressor através uma rede social na internet.
Vinicius Cadore conta que ao tentarem ir embora do local, quando já estavam se aproximando do estacionamento, Rafael Nunes chegou na companhia de mais cinco homens que portavam pedaços de pau e espancaram os jovens. “Eles bateram muito na gente, bateram muito mesmo, eu não me lembro de quase nada porque bateram com um pau na minha cabeça e eu perdi a consciência. Eles bateram muito na Larissy, bateram em uma mulher”, enfatizou. Larissy teve seu rosto machucado após vários golpes e recebeu um corte no supercílio, já Vinicius teve quatro pontos na cabeça e várias escoriações pelo corpo. Durante o espancamento, os agressores voltaram a agredir verbalmente Cadore com as alcunhas de "bicha", "veado", entre outros adjetivos.
Após a abordagem brutal dos seis rapazes, os estudantes conseguiram se livrar das agressões e encontraram policiais da Guarda Metropolitana que “disseram apenas para ligar para o número 190 da Polícia Militar”. Ainda segundo as vítimas, mais tarde eles encontraram policiais militares, e que além de não prestarem socorro um policial os insultou. “O policial que tinha o nome de Oséias na farda disse que era isso que dava encher o c..de cachaça e ficar em festa até tarde”, conta Larissy.
Os estudantes durante o registro de queixa no 1º DP da Polícia Civil, o escrivão Jerônimo Pereira informou que esse tipo de agressão caracteriza crime de menor potencial ofensivo e que as penas para o autor da ação são leves, podendo variar entre a prestação de serviços sociais até o pagamento de cestas básicas. Rafael Nunes será intimado e uma representação criminal será registrada contra ele, que terá de prestar depoimentos.
A Assessoria de Comunicação da PM informou que não houve queixa à Corregedoria sobre este assunto. Para qualquer providência é necessário que haja um registro de queixa.
Segundo os estudantes, a violência física e verbal teve dois momentos. A princípio um único rapaz teria empurrado Vinicius, e o agredido com palavras de baixo calão, relativas à sua orientação sexual. Quando Larissy se aproximou para entender o que estava acontecendo foi agredida no rosto com um soco, caindo no chão. “Depois que ele me agrediu e também agrediu o Vinicius, chegaram uns amigos nossos e ele foi embora. O nome dele é Rafael Nunes”. Larissy identificou o agressor através uma rede social na internet.
Vinicius Cadore conta que ao tentarem ir embora do local, quando já estavam se aproximando do estacionamento, Rafael Nunes chegou na companhia de mais cinco homens que portavam pedaços de pau e espancaram os jovens. “Eles bateram muito na gente, bateram muito mesmo, eu não me lembro de quase nada porque bateram com um pau na minha cabeça e eu perdi a consciência. Eles bateram muito na Larissy, bateram em uma mulher”, enfatizou. Larissy teve seu rosto machucado após vários golpes e recebeu um corte no supercílio, já Vinicius teve quatro pontos na cabeça e várias escoriações pelo corpo. Durante o espancamento, os agressores voltaram a agredir verbalmente Cadore com as alcunhas de "bicha", "veado", entre outros adjetivos.
Após a abordagem brutal dos seis rapazes, os estudantes conseguiram se livrar das agressões e encontraram policiais da Guarda Metropolitana que “disseram apenas para ligar para o número 190 da Polícia Militar”. Ainda segundo as vítimas, mais tarde eles encontraram policiais militares, e que além de não prestarem socorro um policial os insultou. “O policial que tinha o nome de Oséias na farda disse que era isso que dava encher o c..de cachaça e ficar em festa até tarde”, conta Larissy.
Os estudantes durante o registro de queixa no 1º DP da Polícia Civil, o escrivão Jerônimo Pereira informou que esse tipo de agressão caracteriza crime de menor potencial ofensivo e que as penas para o autor da ação são leves, podendo variar entre a prestação de serviços sociais até o pagamento de cestas básicas. Rafael Nunes será intimado e uma representação criminal será registrada contra ele, que terá de prestar depoimentos.
A Assessoria de Comunicação da PM informou que não houve queixa à Corregedoria sobre este assunto. Para qualquer providência é necessário que haja um registro de queixa.
Fonte: Gay1, com informações do site Roberta Tum
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