Sarkozy: o governo é contra |
Precursora do Pacs (Pacto civil de solidariedade), lei que em 1999 criou a possibilidade de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a França agora debate um projeto de lei para que o casamento gay seja reconhecido no país. Considerado ultrapassado, pois não garante a igualdade de direitos, o Pacs pode ser substituído por uma alteração na Constituição do país para que casais do mesmo sexo passem se casar civilmente. A proposta do partido socialista recebeu críticas nesta quinta-feira do ministro da Justiça, Michel Mercier, que considera que a união gay não tem a mesma especificidade da união hétero e que é importante preservar a família tradicional.
"O casamento ainda representa a base da família, apesar de não ser o modelo único de união e de parentesco", afirmou o ministro em debate realizado no Parlamento. Para o relator do projeto, o deputado socialista Michel Bloche, é preciso caminhar para a igualdade de direitos e ver os exemplos dos países vizinhos, que aprovaram o casamento gay e que isso não impactou negativamente como alardam os conservadores. "Precisamos alcançar um novo patamar no caminho da igualdade de direitos", disse o parlamentar que lembrou que a Pacs foi pioneira mas está hoje obsoleta. No mês passado, uma deputada, Brigitte Barèges, chegou a afirmar que o projeto abre caminho para o casamento de animais. "Também teremos que legalizar o casamento entre animais e a poligamia?", disse a parlamentar que lembrou frases usadas no Brasil por deputados contra a união gay.
O projeto está previsto para ser votado nesta terça e surgiu após a mais alta corte constitucional do país negar, em janeiro deste ano, para um casal de lésbicas de de Reims, no leste do país, o direito de casarem, ao reafirmar a constitucionalidade da lei que não prega a igualdade. A votação chega a um ano das eleições presidenciais e os parlamentares estão divididos.
Mesmo com a oposição do governo Sarkosy, a aposta da militância gay do país é que a França fará valer seus ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade, e se somará aos 10 países que já reconhecem a união gay com igualdade de direitos. 62% da população aprova o casamento gay no país, segundo pesquisas.
"O casamento ainda representa a base da família, apesar de não ser o modelo único de união e de parentesco", afirmou o ministro em debate realizado no Parlamento. Para o relator do projeto, o deputado socialista Michel Bloche, é preciso caminhar para a igualdade de direitos e ver os exemplos dos países vizinhos, que aprovaram o casamento gay e que isso não impactou negativamente como alardam os conservadores. "Precisamos alcançar um novo patamar no caminho da igualdade de direitos", disse o parlamentar que lembrou que a Pacs foi pioneira mas está hoje obsoleta. No mês passado, uma deputada, Brigitte Barèges, chegou a afirmar que o projeto abre caminho para o casamento de animais. "Também teremos que legalizar o casamento entre animais e a poligamia?", disse a parlamentar que lembrou frases usadas no Brasil por deputados contra a união gay.
O projeto está previsto para ser votado nesta terça e surgiu após a mais alta corte constitucional do país negar, em janeiro deste ano, para um casal de lésbicas de de Reims, no leste do país, o direito de casarem, ao reafirmar a constitucionalidade da lei que não prega a igualdade. A votação chega a um ano das eleições presidenciais e os parlamentares estão divididos.
Mesmo com a oposição do governo Sarkosy, a aposta da militância gay do país é que a França fará valer seus ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade, e se somará aos 10 países que já reconhecem a união gay com igualdade de direitos. 62% da população aprova o casamento gay no país, segundo pesquisas.
Fonte: Lado A
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