O senador Walter Pinheiro (PT, foto), que se envolveu em uma polêmica com os setores LGBT, inclusive do seu próprio partido, negou em entrevista ao programa Acorda Cidade, da Rádio Sociedade, no último dia 09, que tenha participado da chamada “Marcha Pela Família”, organizada por políticos evangélicos e outros que são contra o Projeto de Lei 122, como o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o senador Magno Malta (PR-ES). A suposta participação de Pinheiro foi condenada de forma velada inclusive por sua tendência no PT, Democracia Socialista, que divulgou uma nota defendendo a aprovação do projeto. “Em primeiro lugar eu não participei dessa marcha, porque na ocasião eu estava fazendo uma ressonância magnética. As pessoas gostam de levantar falsas polemicas, frases clichês e carimbos quando se fala desse tema. Sou contra todo tipo de preconceito, racismo, violência contra a mulher, homofobia. Eu entendo que a orientação sexual é uma decisão de cada indivíduo, a pessoa pode não concordar, mas tem que respeitar o outro. É lamentável a forma que estão tratando o respeito aos cidadãos”, declarou o senador petista.
Pinheiro defendeu ainda que seja tipificado o crime de homofobia, mas ressalvou que não se pode “obrigar alguém a adotar uma prática que contrarie seus princípios”. “Devemos tipificar o que é crime de homofobia, quem promove, quem agride, mediando uma Legislação que atue de forma clara contra esse crime. Acredito que temos que amar o outro da forma que ele é, da forma que ele escolheu ser. Não se trata de ser de uma religião ou de outra. Assim como as pessoas tem orientação social por direito, elas também têm direito a orientação de fé. É necessário punir quem pratica atos de homofobia, como quem pratica a pedofilia, toda forma de racismo. Mas, o que não podemos de forma nenhuma é obrigar alguém a adotar uma prática que contrarie seus princípios”, afirmou.
Fonte: Política Livre
1 comentários:
Bom, quero saber de provas, seja de quem disse que ele estava lá, seja dele mesmo, que disse que não estava.
E alguém diga a ele, por favor, que orientação sexual não é igual a religião, que a gente "escolhe".
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