Grifes, holofotes, carros, jóias, aparência impecável, popularidade, relógios, músculos, viagens, requinte, festas e glamour. O que mais parece um sonho hollywoodiano é na verdade a busca incessante de uma classe média gay sonhadora e arrochada.
Tranquilamente poderia dizer de tantos outros atributos que são sonhos de futuro e aquisição para nossa sociedade, mas gostei da idéia de elencar “aqueles” que fazem de alguns gays a cereja do bolo em oquidão, elegância e pedantismo.
Vamos combinar: mulher perua e que finge ter o que não tem é um saco, mas ver homens piores do que elas é de matar. Homens que dedicam suas vidas a comprar em lojas caras, ostentar etiquetas enormes de grifes internacionais, preferir a camisa que tenha escrito seu “valor de marca” na frente, um carro que impressione e passe a imagem de poder, músculos salientes, fofocas sempre frescas e contatos, muitos contatos são no mínimo difíceis de conviver, porém o que defino como algo chato, é o caminho que muitos gays encontram para serem “felizes”.
Pouco importa, na maioria dos casos, qual seu poder de argumentação, conhecimento político ou capacidade crítica. O importante para as Barbies e aspirantes a populares é saber onde fica a Armani em SP e NY e ser cliente especial-convidado da Diesel.
Homens independentes, geralmente bem empregados, sem filhos e com gastos unicamente pessoais são facilmente fisgados pelo apelo social e midiático para transmitir a imagem de poder e sucesso. Não importa a verdade sobre personalidade e conteúdo, o que vale é a embalagem da prateleira, o valor no mercado e se esse “produto” for adquirido em um ambiente AA. Juntou todos esses atributos? O produto é facilmente adquirido, utilizado, divulgado e posto novamente na prateleira, para que outro comprador faça mais uma degustação e perpetue o ciclo de compra e reciclagem.
“Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir.” Honoré de Balzac
Rodrigo Almeida – Colunista Social
Pesquisador apaixonado por Relações Humanas, Relações Públicas, Comunicação Digital, Inteligência, Redes Sociais, Conhecimento de Causa, Humildade, Educação, Discernimento, Coragem, Elegância entre tantas outras coisas… Diz aí o que você pensa sobre isso. Vamos conversar sobre o mundo!
Twitter: @almeida021 / Blog – minhacomunicacao.blogspot.com
1 comentários:
Perfeita visão da futilidade gay classe média-alta, Rodrigo!
Seja em qualquer orientação sexual, conteúdo é sempre o mais importante!
Grande abraço!!!
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