A UNE neste 52° Congresso de Estudantes conseguiu cumprir o desafio de colocar o debate LGBT em destaque na sua pauta política. Com alguns anos de diretoria LGBT na entidade a pauta da diversidade sexual e a educação nunca foram centrais, tanto pelo preconceito institucional que o seguimento historicamente presenciou, quanto pela falta de prioridade nas ações e estratégias.
Apesar dos embates e dos esforços para serem realizados debates sobre a luta contra a homofobia, a União Nacional dos Estudantes conseguiu avançar ao fazer dois dias de intensos debates, sendo o primeiro dia interrompido por uma manifestação de militantes da Oposição de Esquerda que não respeitaram o espaço, exemplo nítido de sectarismo. Mesmo com todos os entraves, conseguimos tirar uma linha política para a próxima Diretoria LGBT, marco histórico do movimento que em sua historia deixava a desejar neste debate.
O Movimento LGBT aliado ao Movimento Estudantil percebeu que o combate a homofobia não deve acontecer isoladamente, mas aliado ao combate ao racismo, ao machismo e ao Capitalismo, que acirra o aumento das desigualdades, com a produção de modelos e padrões heteronormativos e que apenas enxerga os LGBTs como potencial publico consumidor.
Diego na plenária do CONUNE |
Diego Marinho
Coordenador de Assuntos Academicos DAHS
Militante do Ousar Ser Diferente
Membro da Rede Afro LGBT
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